terça-feira, 27 de novembro de 2012

Série: Biografias - Filhos Ilustres

EUFRÁZIO ALVES CARNEIRO

(Avô de Aristóteles Alves Carneiro)

EUFRÁZIO ALVES CARNEIRO nasceu em 08 de maio de 1821, filho de Francisco Carneiro Figueiredo do Reis, português  e de Ana Geralda Teixeira Pinto, filha de Custódio Teixeira Pinto e de Ana Maria Moraes. Custódio era filho de Domingos Teixeira Pinto e Inácia Silva de Morais e Ana era filha de José de Andrade Falheiros e de Francisca Maria Duarte, que era filha de Francisco Duarte Gaya e de Inácia Torres de Oliveira.
Domingos era grande criador de gado, tendo se estabe­lecido no chamado Poço Mulungu, no rio Caxitoré, numa posse de terra que lhe foi concedida pelo então Sargento-mor Manoel Francês.
Registro estes acontecimentos, para que se tenha melhor ideia das origens da família. Ressalta-se ainda, que Custódio teve um filho com o nome de Eufrásio, nos levando a crer ser o nome Eufrásio, dado ao Io filho do casal Francisco Carneiro e Ana Ge­ralda, uma homenagem ao tio.
Eufrásio casou em primeiras núpcias com Maria Joaquina do Sacramento, nascida em 26 de maio de 1826, falecida em 26 de outubro de 1878.
Era filha de Francisco Miguel de Andrade, nascido em 12 de fevereiro de 1786, falecido em 24 de março de 1863, e de Margarida Furtado de Jesus, nascida em 19 de outubro de 1782 e falecida em 27 de setembro de 1865. Francisco e Margarida casaram em 10 de julho de 1809.
Francisco Miguel de Andrade construiu às suas custas a capela dedicada a São Francisco de Assis. Coube ao Capitão Francisco Teixeira Bastos a doação da imagem.
A pequena capelinha já não existe mais, foi demolida, para a construção de um centro comercial. Quanto à imagem, um determinado vigário a teria levado para um museu sacro em Aquiraz.
Margarida era filha de Matias Vidal de Negreiros e de Mariana de Vera Cruz.
Francisco Miguel e Margarida eram os donos da fazenda Pau Ferrado, que compraram em 27 de agosto de 1834, de Pedro Antônio de Almeida. Com a morte de Margarida, já viúva, foi feita uma partilha amigável entre os herdeiros, um dos quais era Eufrázio. Foi agropecuarista e chefe político.
Filhos de Eufrázio e Maria Joaquina:
N 01 - Ricardo Alves Carneiro, nascida em 03 de abril de 1848 e faleceu em 06 de fevereiro de 1931. Casado com Joana Jovelina Alves Carneiro, nascida em 1849, falecida em 12 de janeiro de 1941. Filha de João de Sousa Bonfim Filho e de Francisca Genoveva Matos e Sousa. João de Sousa Bonfim era fazendeiro.
Filhos:
B 01 - Joaquim Alves Carneiro, nascido em 07 de abril de 1873, solteiro.
B 02 - Antônio Alves Carneiro, falecido em 19 de novembro de 1915. Era casado com Antônia Mendes de Paula, nascida em 10 de dezembro de 1879, filha de Pedro Mendes Tavares e de Joaquina Hermelinda de Paula.
T 01 - Letácio Alves Carneiro, nascido em 01 de janeiro de 1895, casou em 17 de novembro de 1920 com Raimunda dos Santos Bastos (Mundica), nascida em 02 de julho de 1899, filha de Antônio de Santos Bastos e de Antônia Teixeira Bastos.
T 02 - Isaías, nascido em 27 de dezembro de 1896, era solteiro, Coronel da 3ª. Brigada Militar do Rio de Janeiro.
T 03 - Blanche Alves Carneiro, nascida em 04 de novembro de 1898. Casou em 05 de novembro de 1921 com Firmino da Silva Amorim, filho de Antônio Amândula Silva Amorim e Maria Salomé Silva Amorim.
Filhos:
Tt 01 - Antônio Alves Amorim, nascido em 13 de agosto de 1922. É um dos mais destacados filhos de Itapajé. Indo para Recife, foi professor, construtor, industrial, formou-se em matemática pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Manoel Nóbrega, em engenharia civil pela Escola Politécnica de Pernambuco e em Arquitetura pela Escola de Belas de Artes da Universidade de Recife.
Este ilustre itapajeense ocupou os mais variados cargos em Pernambuco, onde se radicou. Foi professor de Matemática do quadro permanente do Ministério da Marinha; Diretor Presi­dente da ICACIL - Indústria e Comércio de Artefatos de Cimen­to S/A; Secretário da Secretaria de Viação e Obras da Prefeitura de Recife; Secretário da Secretária da Prefeitura de Olinda por duas vezes; Chefe do Escritório Técnico da Cidade Universitá­ria da UFPer; Inspetor Superintendente da Cia. Ferro Brasileira para Norte e Nordeste do Brasil; Construtor Oficial da Cúria Metropolitana de Olinda e Recife; Chefe do Departamento de Construções das Firmas Carvalho S/A; Conselheiro da Confe­deração das Indústrias de Pernambuco, durante 12 anos; Fun­dador e Diretor do Colégio Dom Vital, de Olinda; Professor de Física e Matemática dos Colégios Salesiano e Marista do Recife; Arquidiocesano, Osvaldo Cruz e Águias SKINS; Presidente da Divisão B2 e Membro da Coordenadoria de Fóruns e Seminários do Lions Internacional.
Foi ainda homenageado, recebendo as seguintes comendas e Diplomas: Medalha do Mérito Tamandaré (Decreto da Presidên­cia da Republica de 15 de maio de 1965; Medalha do Mérito da Cidade de Recife, concedida pela Prefeitura; Diploma de Honra ao Mérito, concedido pelo Jornal Correio do Recife e Revista CR Promoções, Certificado de Serviços Relevantes do CREA-II Re­gião; Certificado de Serviços Relevantes prestados ao Brasil, concedido pela CONFEA – 1957. Cidadão Honorário do Estado da Geórgia – USA, concedido pelo State of Georgia Office.
Cursou a Escola Preparatória de Oficiais da Reserva do Exército, tendo sido promovido a Oficial da Reserva.
Projetou e construiu o Seminário Arquidiocesano de Olinda e Recife, Edifício Carvalho S/A.; Edifício Monte Castelo, Edifício Almares - Anexo e o Estádio do Sport Clube Recife.
T 04 - Séfora Alves Carneiro.
T 05 - Finéas Alves Carneiro, Almirante, engenheiro químico, nascido em 1912.
T 06 - Fulton Alves Carneiro, Capitão fuzileiro naval, nascido em 1914.
T 07 - Ricardo Alves Carneiro, nascido em 1915, era militar.

B 03 - Francisco Alves Carneiro, nascido em 28 de janeiro de 1871 e falecido em 13 de setembro de 1930, era solteiro.
B 04 - João Alves Carneiro, nascido em 20 de março de 1872 e falecido em 9 de janeiro de 1929.
João Alves, um dos fundadores do Clube Progressista, era rico proprietário de terras e comerciante. Legitimou três filhos, um de Antônia Teodorico de Almeida e dois de Josefa Maria de Jesus.
T 08 - Maria Gláucia Alves Carneiro, nascida em 07 de abril de 1902, casou em 25 de abril de 1925 com Diomedes de Sousa Bonfim, nascido em 27 de fevereiro de 1902, filho de José de Sousa Bonfim e de Maria Francisca de Moura.
T 09 - Jaime Jader Alves Carneiro, nascido em 25 de setembro de 1906. Casou em 15 de janeiro de 1929 com Adalgisa Bastos Pires, nascida em 17 de março de 1907, filha de Antônio Pires Chaves e de Raimunda de Paula Bastos Chaves, filha de Francisco de Paula Araújo e de Irene Pinheiro Bastos.
T10- Euclides Alves Carneiro, nascido em 02 de março de 1913. Casou em 12 de julho de 1933 com Maria Bastos Pires, nascida em 11 de maio de 1911, filha de Antônio Pires Chaves e de Raimunda de Paula Bastos Pires.
B 05 - Ricardo Alves Carneiro Filho, nascido em 07-04-1876, foi batizado em 12-07 do mesmo ano pelo padre Rogé­rio José Cavalcante, sendo seus padrinhos José Francisco Albano e Liberalina Angélica Albano. Casou com Maria de Lourdes Bastos, nascida em 1882 e falecida em 23 de Dezembro de 1918, filha de Antônio Severiano Teixeira Bastos e de Florência Vitalino Bastos.
Pais de:
T 11 - Pedro Alves Carneiro.
T 12 - Ricardo Alves Carneiro Neto.
Tt 01 - Maria de Lourdes Bastos Carneiro.
Tt 02 - Pedro Bastos Carneiro.

B 06 - Bolívar Alves Carneiro, nasceu em 17 de maio de 1878 e faleceu em 02 de fevereiro de 1925. Casou com Maria Otilia Sales Lima (Maroca), nascida em 12 de outubro de 1888 e falecida em 10 de abril de 1979, filha de Fran­cisco Pereira Lima e de Ana Maria de Sales Lima. Foi Vereador em 1924.
Pais de:
T 12 - Maria Noêmia Alves Carneiro, nascida em 28 de setem­bro de 1906 e falecida em 18 de fevereiro de 1931. Ca­sou em 15 de setembro de 1925 com Ernesto de Sousa Bonfim, nascido em 25 de agosto de 1904, filho de José de Sousa Bonfim e de Maria Francisca de Moura.
T 13 - Ester Alves Carneiro, nascida em 03 de setembro de 1909, casou em 17 de fevereiro de 1932, com Raimundo Gaudêncio Braga, nascido em 08 de agosto de 1910, filho de Antônio Teixeira Braga e de Clarinda Teixeira Braga.
T 14 - Ruth Alves Carneiro, faleceu criança.
T 15 - Criseida Alves Carneiro, nascida em 24 de julho de 1912, casou em 03 de janeiro de 1934 com Lafaiete de Paula Bastos.
T 16 - Orpha Alves Carneiro, casada com Pedro Norberto Gomes.
T 17 - Ada Alves Carneiro, nascida em 01 de outubro de 1917, casada com Roberto Xavier de Castro, viúvo, filho de Roberto Xavier de Castro e de Josefa Oliveira de Castro.

B 18 - Ida Alves Carneiro, casada com Valter Barroso Ramos.
B 19 - Sara Alves Carneiro, casada com João de Paula Bas­tos, filho de José de Paula Bastos e de Francisca Clarisse Pinheiro.
B 20 - Odília Alves Carneiro, nascida em 07 de agosto de 1923.
Casou em 22 de julho de 1949 com Otávio Rodrigues Bastos, nascido em 05 de setembro de 1918, filho de Laureano de Paula Bastos e de Maria Rodrigues Bastos.
Tt 21 - Bolívia Alves Carneiro, nascida em 02 de outubro de 1928, casou em 17 de setembro de 1964 com Francisco Pinto de Sousa, filho de José Ferreira de Sousa e de Justina Pinto de Sousa.
B 07 - Aristóteles Alves Carneiro, nasceu em 26 de novembro de 1883 e faleceu em 18 de março de 1970 aos 86 anos, 3 meses e 18 dias, como ele gostaria de escrever. Casou aos 24 anos com Dona Teofita Lima Bastos, nascida em 01 de junho de 1885, falecida em 15 de março de 1977, aos 92 anos. Era filha do Coronel Antônio Severiano Bastos Filho e de Dona Honorata Cândida de Lima Bastos.
Antônio Severiano era filho de Antônio Severiano Teixeira Bastos e de Florença Vitalino Bastos, neto do Coronel Antônio Teixeira Bastos.
Filhos:
T 22 - Tarcila Alves Carneiro, nascida em 16 de maio de 1910 e falecida em 1988. Era casada com Luiz Gonzaga Saraiva, filho de João Teixeira Saraiva.
T 23 - Edson Alves Carneiro, nascido em 07 de setembro de 1911, casou com Hilda Sales Monteiro, filha de Francis­co Monteiro.
Filhos: Tt 06 - Edilda.
Tt 07 - Edicilda Carneiro Ferreira Gomes, casada com José Au­gusto Ferreira Gomes. Comerciante e agropecuarista, homem de hábito simples e muito educado, filho de An­tônio Ferreira Gomes e de Amélia Ferreira Gomes.
Filhos:

Pt 06 - José Milton.
Pt 07 - Jeane, casada com Lincoln.
Pt 08 - Silvania.
Pt 09 - Cláudio.

T 24 - Israel Bastos Carneiro, nascido em 01 de janeiro de 1915 e falecido em 24 de junho de 1988. Casou em 29 de fe­vereiro de 1947, com Dona Maria Mirtes Sampaio Bra­ga, filha de Anastácio Barroso Braga e de Sirila Sampaio Barroso Braga, de tradicionais famílias de Uruburetama. Israel era comerciante e agropecuarista e um dos maiores produtores agrícolas de Itapajé. Político por formação e tradição, foi por três vezes Vereador. Pertencia ao Clube Progressista.
Filhos:
Tt 08 - Kaiser.
Tt 09 - Sirila Kátia de Amorim, casada com Geraldo.
T10- Teofita Nilsa de Amorim, casada com Aimoré.
T 12 - Aristóteles Kairo casado com Marúsia.

T 25 - Idelzuite Bastos Carneiro, nacida em 15 de janeiro de 1918. Casou em 07 de maio de 1945 com Humberto de Almeida Sanford, nascido em 28 de maio de 1909 e falecido em 22 de junho de 1990.
Pais de:
Tt 16 - John Neto.
Tt 17 - Humberto Júnior.
Tt l8- Aristóteles.
Tt 19 - Ricardo.
Tt 20 - Guilherme.
Tt 21 - Maria.
Tt 22 - Maria de Lourdes.

T 26 - Eufrázio Bastos Carneiro, nascido em 25 de janeiro de 1921 e falecido em 15 de fevereiro de 1942.
T27- Abraão Bastos Carneiro, nascido em 10 de janeiro de 1925, casado com Crisólita Teixeira.
T 28 - Elizabeth Bastos Carneiro, nascida em 17 de maio de 1927, casada com Antônio Rôla.
Do meu conhecimento, nunca uma pessoa teve participação tão ativa durante tanto tempo em uma comunidade quanto o cida­dão Aristóteles Alves Carneiro.
Descendente direto pelo lado materno dos primeiros habitan­tes da parte serrana, entre seus antepassados aparecem os nomes de Matias Vidal de Negreiros e Clara de Araújo Sampaio, que chega­ram aqui por volta de 1750, tendo eles falecido em 15 de janeiro de 1798 na Santa Cruz, onde, por certo, repousam em paz.
Pelo lado paterno, sabe-se que Raimundo de Andrade Lima era pai de Francisco Miguel de Andrade, casado com Margarida Fur­tado de Mendonça, filha de Matias Vidal de Negreiros e de Mariana de Vera Cruz, portanto, trisavôs e bisavós, de Aristóteles.
É bom que se esclareça que este nome Matias Vidal de Ne­greiros, repete-se em varias gerações.
Predestinado a participar dos principais acontecimentos de nossa terra, por obra do destino ou por sua marcante personalida- 0 de, citemos algumas passagens da vida de Aristóteles.
Já nos 16 anos, foi ele, juntamente com seu pai, as primeiras pessoas a chegarem ao local onde Neutel foi assassinado, em 24 de janeiro de 1899.
Em 1902, fez um relato completo de um crime ocorrido aqui, que por coerência evitamos maiores detalhes.
Em 1903, fazia parte de uma comissão para organizar um baile quando houve a primeira disputa entre os partidos vermelho e azul, por ocasião das festas de São Francisco.
Teve também participação direta na chegada do primeiro automóvel em nossa cidade, e disto ele fez relato, fato acontecido em 19 de janeiro de 1922.
Em 03 de janeiro, participou diretamente da solenidade de posse do Major Montenegro, prefeito de Itapajé, como orador e organizador dos festejos.
Em 03 de fevereiro de 1933, na comemoração dos cinqüen­ta anos da libertação dos escravos em Itapajé, novamente Aristóte­les tem ativa participação.

Em comissão, juntamente com o Doutor Carvalho Lima, José Eudoxio Pinto e Manoel Luiz da Rocha, nomeada pelo prefeito, Ma­jor Montenegro, elaboraram um minucioso trabalho para que Itapajé voltasse a ser sede de Comarca. O que aconteceu em junho de 1934.
Foi funcionário da Coletoria Estadual, época em que José Severiano Bastos Filho era coletor.
São inúmeros os relatos sobre a participação de Aristóteles; autodidata, era músico, tocava clarinete. Conselheiro em medicina popular, dono de excelente cultura, e para não prolongar muito, veja-se o relato feito em um álbum sobre o centenário de Itapajé, no qual se tem uma mostra dos primeiros tempos, primeiros mo­radores, até a data da realização do evento.
Frequentador assíduo das festas, no velho Polytheama, nos salões da prefeitura, no Ponto Chique, e no saudoso Guanacés, a presença de Aristóteles era quase uma obrigação. Como sempre teria que ser tocada uma valsa, para que ele demonstrasse a sua elegância ao dançar. Em tempo, Dona Salete Gomes era sua dama preferida.
Ter-se-ia muito mais a relatar, mas só isto justificaria a pre­sença de Aristóteles na nossa história e na nossa memória. Ao se­nhor Aristóteles, a minha mais profunda homenagem, sem dúvida, merece destaque.
Além do que relatamos acima, há de se destacar também a excelência do homem, como cidadão honrado, bom filho, melhor pai de família, um exemplo. Merece que se escreva um livro, com a palavra, a família.

N  02 - Angélica, nasceu em 01 de julho de 1849.
N 03 - Jacob Alves Carneiro, nascido em 27 de fevereiro de 1852. Primeiro casamento com Flordeliz Maria Rodri­gues, filha de Alexandre José Rodrigues e de Ana Rodri­gues de Souza.
Filhos:
B 08 - Maria Alves Rodrigues, nascida em 02 de janeiro de 1877. Casou em 26 de setembro de 1893 com Justiniano Pinheiro Bastos, nascido em 1874, filho de Franklin Pinheiro Bastos e de Rosalinda Ferreira Gomes. Nasceu em 13 de fevereiro de 1876.
B 09 - Tibúrcio Alves Carneiro, nascido em 14 de janeiro de 1881. Foi para o Pará.
B 10 - Ana Alves Carneiro, nascida em 21 de setembro de 1882.
B 11 – Dulcinéia Alves Carneiro, nascida em 21 de setembro de 1882. Casou com Raimundo José Rodrigues. Foi para o Pará.
Filhos:
T
29-
Antônio.
T
30-
Francisco.
T
31-
Frederico.
T
32-
Joana.
T
33-
Francisco.
T
34-
Manoel.
T
35-
Balbino.
N 03 - Jacob Alves Carneiro. Casou pela segunda vez em 03 de maio de 1892, com Raimunda Alves de Sena, filha de Vicente Jorge da Cruz e de Brígida Alves de Sena. Filhos:
B 12 - Antônia, nascida em 01 de fevereiro de 1894.
B 13 - Eufrázio, nascido em 08 de outubro de 1894.
N 04 - Bruno
N 05 - Margarida, nascida em 05 de julho de 1863.

Gostaria de fazer um especial agradecimento ao amigo Hélio Ribeiro Pinto, o mais ilustre genealogista de Itapajé, pelas informações acima, que foram transcritas, na íntegra, do livro: A Genealogia de Itapajé, páginas 153/162.


FRASE DO DIA

“A cultura de um povo é o seu maior patrimônio Preservá-la é resgatar a história, perpetuar valores, é permitir que as novas gerações não vivam sob as trevas do anonimato”. (Nildo Lage).

Ribamar Ramos
Fortaleza, 27/11/2012
(23:10 hs).
Boa Noite / Bom Dia
Por hoje é só!


sábado, 3 de novembro de 2012

PEDRA DOS OSSOS
O extermínio de inocentes

HISTÓRIA DE ITAPAJÉ




PEDRA DOS OSSOS
O extermínio de inocentes

.... O Cabra Honorato, servil empregado do sanguinário Coronel João,  retorna do acampamento improvisado dos retirantes, uma furna no interior de uma  enorme rocha, cujo formato de uma abóboda enorme, caprichosamente esculpida pela natureza, que servia de abrigo à família. O Coronel indaga sobre a situação: "Tudo tranqüilo! ", responde friamente Honorato, tudo indica que foram eles mesmos que roubaram o seu garrote e o cavalo
O Coronel assevera com rancor: "Tá na hora desses infelizes ciganos me pagarem pela furto do boi e do cavalo que roubaram!", vocifera com voz gutural – fúnebre, lúgubre. Parecia o diabo em pessoa. Honorato pergunta: "vamos assustar ou matar tudim!". Novamente, grunhindo e mostrando um sorriso sarcástico o diabo fala: "Não! vamos mandá-los para o inferno! Os maltrapilhos serviçais auxiliares de Honorato falaram: "Sim Senhor! ".
Após este ligeiro diálogo, Coronel João Lopes, acompanhado de seus fâmulos, manda seus jagunços recolherem arbustos secos e depositarem na entrada daquela moradia improvisada, onde uma família dormia o pesado sono dos desafortunados. Para se protegerem de animais selvagens, principalmente onças, mantinham, sem pré no período noturno, uma fogueira, a fim de afugentar esses possíveis predadores.
 Uma tocha é acesa pelo Coronel na fogueira - as mesmas chamas que eram utilizadas para os salvarem das feras, agora serviriam para tirar-lhes às vidas. Assim, os servis jagunços do Coronel, após amontoarem uma grande quantidade de madeira e folhas secas. Por causa do vento que soprava para o interior da caverna, uma grande labareda ocupou rapidamente aquele pequeno cômodo, que servia de residência para os infelizes retirantes. O fogo não mais servira para protegê-los, mas sim, agora, para tirar-lhe à vida!....



Brevemente farei um texto com maiores detalhes sobre esse triste episódio, ocorrido, possivelmente no ano de 1915, sobre esse assassinato em massa de uma família de vítimas da triste realidade das secas, fenômenos costumeiros em nossa região e da intolerância de um fazendeiro prepotente e cruel. Até lá.











Ribamar Ramos
Boa noite / bom dia
Fortaleza/Itapajé
3 de novembro de 2012
(Postagem atualizada em 3 de setembro 2016) 



FRASE DO DIA

“Aprimorar a paciência requer alguém que nos faça mal e nos permita praticar a tolerância”. Dalai Lama.


FOTOS DA PEDRA DOS OSSOS



























Brevemente continuaremos com um texto mais detalhado, sobre os assassinatos da Pedra dos Ossos, na região de Chapada - (Baixa Grande - Itapajé - CE.)

Ribas Ramos