sábado, 21 de maio de 2016

PERSONAGENS ILUSTRES E POPULARES DE ITAPAJÉ


V I R G Í L I O   B R Í G I D O



V I R G Í L I O   B R Í G I D O


VIRGÍLIO BRÍGIDO, advogado, professor, jornalista, político. Poeta (Cantos do Amanhecer, 1879), historiador - (Traços Biográficos do General Tibúrcio). Fundou o Correio Mercantil, do Rio de Janeiro. Pertenceu ao Instituto do Ceará. "O Instituto do Ceará,  o tem como um dos mais ilustres cearenses, conforme texto abaixo: Cearenses Ilustres: Virgílio Brígido. Fundador do Instituto do Ceará, como se sabe, o Instituto do Ceará foi fundado por doze intelectuais cearenses desejosos de ver devidamente sistematizados e estimulados os estudos da nossa História e da nossa Geografia e das demais ciências e letras.
A iniciativa partiu do Dr. Guilherme Studart, depois Barão de Studart, apoiado pelos Drs. Paulino Nogueira, desembargador, Antonio Augusto de Vasconcelos, Joaquim Catunda, professores, Padre João Augusto da Frota, Júlio César da Fonseca e Antonio Bezerra, ao todo sete.
No dia da instalação do novo grêmio, 4 de Março de 1887, a ideia recebeu a adesão de outros cinco: João  Baptista Perdigão de Oliveira, José Sombra, Juvenal Galeno, Virgílio Augusto de Morais e o Dr. Virgílio Brígido, moço de trinta anos, muito bem projetado no meio cultural da Província, bom orador, poeta que se consagrara com o livro "Canto do Amanhecer", publicado em 1879.
O Dr. Virgílio Brígido nascera na povoação de Santa Cruz, no município de São Francisco de Uruburetama, hoje denominado Itapagé, em 1854, no dia 24 de Abril, filho do Coronel Raimundo Vóssio Brígido dos Santos e de Da. Pacífica de Medeiros Brígido. Segundo o Diccionário Bio-bibliográfico Cearense - Barão de Studart: ´Raymundo Vossio Brigido dos Santos - Nasceu na cidade do Icó em 1839. Exerceu durante muitos annos o professorado publico e era advogado provisionado pela Relação de Pernambuco. Militando nas fileiras liberaes, foi eleito deputado provincial em 1882. Occupou mais de uma vez interinamente o cargo de promotor publico de Fortaleza, e quando falleceu, em Fevereiro de 1899, era procurador fiscal do Estado. Collaborou na Gazeta do Norte e Republica. (Fonte:Diccionário Bio-bibliográfico Cearense - Barão de Studart)´.
Do grupo entusiasta de fundadores somente eram mais moço que ele João Baptista Perdigão, nascido no mesmo ano, porém no mês de agosto, e o Barão, nascido em 1856. Os mais velhos de todos eram Catunda, de 1834, e Juvenal, de 1836.
Foi muito destacada a atuação de Virgílio Brígido na vida do Instituto, em cuja Revista colaborava com interesse. Também o foi no Magistério, como professor do "Ateneu". No R. G. do Norte, e no Liceu do Ceará.
Na política cearense teve lugar dianteiro, pois de 1900 a 1912 representou o seu Estado na Câmara Federal, sempre com o necessário realce.
As atividades políticas e as profissionais de advogado afastaram-no das lides literárias, a que tanto se acostumara desde os tempos acadêmicos, no Recife, ao lado de outros cearenses como Clóvis Beviláqua, António Augusto de Vasconcelos, Gil Amora e Pedro de Queirós. Logo depois de formado em direito (1880), viera ser promotor de Justiça de Fortaleza e aqui, fez-se ardoroso partícipe do brilhante movimento renovação intelectual que se agitou na penúltima década do século passado, através do jornal Libertador e da revista A Quinzena, do Clube Literário (1887-88). Ocupou, no Instituto, a Cadeira n. 11. Faleceu no Rio de Janeiro, em 1929. (texto de: James Kafka - 10 de Novembro de 2008)”. Na edição da Revista do Instituto do Ceará de 1967 lemos o seguinte: “VIRGÍLIO BRÍGIDO - O Dr. Virgílio Brígido, bacharel da turma de Recife, do ano de 1880, nasceu em São Francisco de Uruburetama - (Itapajé), a 24 de abril de 1854 e faleceu no Rio, onde vivia, há muitos anos, em 1920. Vale salientar que, o ano de falecimento, segundo James Kafka teria ocorrido em 1929.
Virgílio Brígido, pertencente a uma família de homens inteligentes, era uma vocação de literato, que a politica desviou do caminho que lhe havia traçado o destino. Assim é que, ainda nos bancos da Academia (1879), publicou um volume de versos - Cantos do Amanhecer, que jamais tive de ler, mas de que, por várias vezes, me falou Pedro de Queirós, cearense da mesma turma de bacharéis de 80, no Recife.
Virgílio fez parte de movimentos literários de Fortaleza e de Recife de sua época, e chegou a publicar ligeiros trabalhos de caráter histórico, como sobre o movimento liberal de 24, ou biográficos  sobre José Bonifácio, o Môço, sobre Tibúrcio, o general-filósofo, e outros do mesmo género. Lopes Dias, J. - Op. cit. - vol. VI - pp. 307 e 302.
Ainda novo, por influência política de família, sobretudo de seu tio João Brígido, chegou à deputação federal por anos, de 1900 a 1912. A política estiolou-lhe a atividade intelectual. Assim é que durante a sua longa deputação, no início de sua carreira política (1900), apenas editou um discurso sobre as sêcas do Ceará (1901). (Pesquisa: Ribamar Ramos. Fonte: Revista do Instituto do Ceará - 1967)".

 V I R G Í L I O   B R Í G I D O 


PARA REFLETIR...

“VOCÊ JÁ PENSOU NA GRANDEZA DA AMIZADE?

“Diz um grande pensador que quem encontra um amigo, encontra um tesouro valioso. A amizade verdadeira é sustentáculo para muitas almas que vivem sobre a face da Terra. Ela está presente nos lares e fora deles, na convivência diária das criaturas. A amizade é tão importante que já foi comparada com muitas coisas de valor.
Um pensador anônimo compara a amizade com as estrelas, e aqueles que não têm amigos ele compara com os cometas, que vêm e vão, mas não permanecem, nem iluminam como as estrelas.
Diz ele mais ou menos assim: Há pessoas estrelas e há pessoas cometas. Os cometas passam. Apenas são lembrados pelas datas que passam e retornam.
As estrelas permanecem. O Sol permanece. Passam-se anos, milhões de anos e as estrelas permanecem. Os cometas desaparecem....”.


FRASES DO DIA

“A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor. A alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira” - (Leon Tolstoi)

"Tudo já foi dito uma vez, mas como ninguém escuta é preciso dizer de novo."  André Gilde 

“Antes que  o ´Deserto´ me vença, continuarei a teimar em tentar resgatar a história de Itapajé, mesmo que timidamente!” – Ribamar Ramos. 

“NÃO FOMOS, NÃO SOMOS, E NUNCA SEREMOS ESQUECIDOS”
"NON FUIMOS, NON SUMUS, ET QUI NUNQUAM OBLITI ERIMUS"
(Ten. Cel. João Paulino de Barros Leal - Presidente da Assembléia Legislativa do Ceará, período 1887-1888)

"Quanto a mim escrevo até este ponto; o que depois se passou, talvez outro queira tratá-lo". - Xenofonte.

Ribamar Ramos       
Fortaleza 21 de maio de 2016
BOA NOITE / BOM DIA.

"Acredite! É possível tornar Itapajé e sua história mais conhecida, principalmente por e para seus filhos!  Basta não desistir!!!" Ribamar Ramos.


FONTES:
- Pequena Cronologia de Itapajé - Ribamar Ramos
- Foto Gravura - Internet.
- Ícones (Logos e Bandeira: Ribamar Ramos)
- Pesquisa: Ribamar Ramos 
- Revista do Instituto do Ceará
-http://portal.ceara.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1190&catid=292&Itemid=101

Blog da História de Itapajé – www.itapagece.blogspot.com.br  
FACEBOOK: Ribas Ramos

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JOSÉ RIBAMAR RAMOS

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quinta-feira, 19 de maio de 2016

ANIVERSÁRIO DE SAUDADE
PAULO VIEIRA DE MESQUITA



PAULO VIEIRA DE MESQUITA


ANIVERSÁRIO DE SAUDADE
19 de maio de 2018 - (31 anos - 11323 dias)
(19 de maio 1987 – 09/07/1937)

Neste 19 de maio de 2018, mais uma vez, o Blog da História de Itapajé e o Perfil de Facebook Ribas Ramos - fazemos uma pequena homenagem a um Ilustre filho de Itapajé - hoje: PAULO VIEIRA DE MESQUITA. Por diversas oportunidades já mostramos, em postagens de diversos ´Causos de Itapajé´, como em 1 de junho de 2012, na qual foram destacados diversos fatos bizarro e, principalmente, históricos de nossa Itapajé, relatados por Paulo Vieira, quando participava da equipe  do sensacional Jornal da década de 1980: FOLHA DE ITAPAJÉ, veículo de comunicação - (e oposição ao prefeito da época). Retomemos nossas lembranças! Vejamos nosso antigo futebol, pelo prisma do "Grande Paulo".
Gostaria de esclarecer que tenho em meu poder, (uma pequena hemeroteca em minha modesta biblioteca), muitos exemplares da Folha de Itapajé e de outras publicações locais, bem como de alguns outros jornais importantes do Ceará. Portanto, os textos abaixo são transcrições “ipsis litteris” das matérias, ora apresentadas.
Em tempo: Paulo era filho de Antonio Custódio de Mesquita, casado com Francisca Saraiva Vieira de Mesquita. Seu pai foi o primeiro Tabelião da pequena São Miguel - atual Iratinga. Sr. Custódio, além de Tabelião, líder político e benemérito de Itapajé e Iratinga, onde residia era genitor de: Ivone, casada com Osmar Bastos; Paulo Vieira de Mesquita, advogado, contador de  “causos” e líder político de Itapajé e Iratinga e da professora Ite, renomada mestra. Nasceu em 4 de agosto de 1901. faleceu em 30 de maio de 1977.
Paulo Vieira contribuiu também com a adaptação do Hino de Itapajé, como veremos abaixo. Tanto em vida, quanto no pós morte recebeu e continua a receber muitas homenagens em sua Terra Natal. Um grande bairro da cidade recebe seu nome: Bairro Paulo Vieira - antigo Bairro da Piçarra.

HINO DE ITAPAJÉ – É na realidade uma adaptação do hino do Centenário de Emancipação Política – 1859-1959. A letra é de autoria do Padre Raimundo Pinto e a música de autoria do Padre José Mourão. Os responsáveis pela adaptação, para transformar o Hino do Centenário em Hino de Itapajé, foram a Sra. Eida Leite Louzada e Sr. Paulo Vieira de Mesquita.


HINO DE ITAPAJÉ

Letra: Pe. Raimundo Pinto
Música: Pe. José Mourão
Adaptação: Eida Leite Lousada e Paulo Vieira de Mesquita

1.     Esta terra formosa e feliz
Encravada entre rochedos mil
no trabalho afanoso ela quis
ser a glória do nosso Brasil.

ESTRIBILHO

Itapajé, a princesa serrana
do  progresso se fez pioneira
sob as vistas do monge lendário
hoje, em festa. De luz se engalana
e, exultante, feliz altaneira
canta um hino num belo cenário.

2.     Recostado na serra bendita,
Qual vigia zeloso e valente,
Reza um frade de pedra e medita
Nos destinos da mais brava gente.

3.     Do trabalho, honradez e altruísmo
A comarca tornou-se um exemplo
E seu povo, padrão de civismo,
De virtudes cristãs fez um templo.

4.     Grandes filhos já deu esta terra
Ao comércio, à ciência e à Igreja
Cuja vida é um livro que encerra
Um programa de ação benfazeja.

5.     A cidade, coberta de glórias -
Emanadas de rude labor
Parte agora pra novas vitórias
sob  as bênçãos de paz do Senhor.


NOSSO (ANTIGO) FUTEBOL
(Folha de Itapajé Ano II – n.º 9 – maio/junho 1984 – por Paulo Vieira).

“Hoje chegou a vez do Futebol. Dos times, das seleções, dos torcedores, dos cartolas. Não cheguei a conhecer o time dos anos 40, por motivos óbvios, embora alguém diga que na época eu já era veterano. Mas, em conversa com o Heliodoro, (Leodoro) o grande “Keeper” do passado, ele me afirma que poucos foram tão oportunistas como Zezé Chaves, e seu chapéu na mão, ou tão seguros como o Jonas Grande.
Eu acrescento um que vi no final de carreira, mas era um verdadeiro estilista: Viradinha. Craque de bola cheia. Itapajé teve várias etapas do esporte. O Intermunicipal, patrocinado pela APCDEC, sempre influenciou na formação de uma boa equipe de futebol. Nos intervalos, a carga de segurar a barra ficava por conta de Manuel Félix Coelho, o popular Rebeca, que sucedeu ao Orleans (Pinto de Mesquita), neste mister. Cada ano, saíamos com o Rebeca por este mundo afora, ora com o nome de Mamulengo, Ouro Branco ou Cruzeiro, feito mulher de malandro: Tanto a gente apanhava, como davam na gente. Mas, era bom. Tinha meu lugar cativo na boleia do caminhão, quase sempre do Dedé, juntamente com um goleiro, que se a memória não me falha era um tal de Neto, (José Sebastião Neto, advogado) conhecido carinhosamente  por Zé Negão.
Saíamos de madrugada, às vezes de ressaca, a embaixada formada às pressas, pois a resposta do oficio do presidente - Rebeca, chegara na véspera. Um capítulo à parte era o ofício do compadre Rebeca. Sinceramente, nunca vi outros tão bem feitos. Diz nosso Dr. Sebastião Neto que aprendeu a fazer ofícios com o Rebeca. E toca a lembrar os trios finais: Cãozinho, Budo e Castelo; Batatais, Peixe e Orleans; Hélio, Peixe e Orleans, Neto, Dedinho e Vieira. As grandes intermediárias: Sapateiro, Antonino e Joaquim; Pangueta, Virada e Nonato; Macau, Paulinho e João Sura; Jonas, Diano e Defesa.
Os ataques, que vamos deixar para outra oportunidade e citaremos, apenas alguns atacantes, como: Renato, Mocó, Orleans, no início da carreira, Chico Ávila, Zé Pereira, Raimundo Job, e muitos outros. Agora uma estorinha. Fizemos grandes temporadas em Monsenhor Tabosa.
Certa vez, depois do primeiro jogo, houve uma festa no Mussambê Clube. Orleans se excedeu na bebida, e capotou na casa onde estávamos hospedados. Manhã do dia da festa do padroeiro, S. Sebastião, Rebeca e Mocó, que não tinham ido à festa dançante, levantaram cedo, compraram velas, conseguiram flores, pegaram a rede com o Orleans, estenderam sobre uma mesa, acenderam as velas, abriram as portas e janelas e começaram a chorar.
O povo passando prá missa ia ficando, se aglomerando e lamentando: Coitado do rapaz, veio de tão longe só prá morrer, aqui. E quando a turma já se preparava para correr a lista de cooperação para o enterro, o defunto acordou. Foi um corre-corre dos diabos. Mulheres gritando, meninos correndo, um acontecimento. Nunca me es­queci. Sinal dos tempos."


NOSSO (ANTIGO) FUTEBOL (II)
(Folha de Itapajé Ano II – n.º 9 – maio/junho 1984 por Paulo Vieira)

Como disse, vamos continuar com o desfile dos craques de Itapajé, de todos os tempos. Agora é a vez dos atacantes, das linhas de frente famosas. Dizem os mais antigos que ligeiro igual ao Abdon, era difícil. Ainda alcancei o Chicó, na ponta esquerda, compondo com Nonato, João do Bita, Renato e Orleans, uma linha de respeito.
E o mestre Silas? Este sabia jogar em qualquer posição. Seu irmão Oscar, o Carioca também tinha muita categoria. Formou com Napoleão, Mocó, Tim, e Luis Diano outro ataque fortíssimo principalmente, quando contava com Agerson, e mais tarde com a revelação do S. Miguel, um magrelo chamado Paulo, ou Paulinho, não lembro bem.
Mas, outros craques fazem igualmente a história do futebol Itapajeense: o Cora, batizado de “Meu Pai” pelo Padre Evaristo, jogou no Humaitá, lá dos Ferros; ao lado do Piau, Manuel Sereia, e do meu compadre Coe­lho. Cora, era um ponta rapidíssimo, de muita raça que se concentrava tomando cachaça, e cujos irmãos; também jogavam: Quina, que depois largou a bola pa­ra subir em coqueiro, e o Chico ou Pedro do Lino.
Meu compadre Rebeca, também andou brincando pela ponta. No S. Miguel dois avantes mereceriam, hoje posição certa na seleção: Chico Tripa e o Ica. Mas prá cá; década de 60, Zé Augusto e Mambira, foram dois pontas da pesada. E vem Pereira, Zé Ventinha; Chico Ávila e Dedinho, jogando com um pedaço de rapadura no bolso do calção, sem errar um centro, ou um cruzamento. Num tempo, de muitos times: Monte Castelo, Cruzeiro do Sul, Botafogo, do mestre Janga, o só de mal, do São Joaquim, que tinha um cara chamado Vande e os irmãos Vieira: Chico, Jerônimo e Antonio Vieira.
O Ipiranga; o Ajato e o Bangu do Valdomiro - ­anos mais recentes. No Retiro, hoje Caxitoré, grande rival do S. Miguel, despontavam os irmãos Chico, Zé Estevão, Mota, Raimundo e Roque, quase o time todo e onde o de fora só podia fazer gol, depois que o Retiro fizesse ao menos um. Esqueci, no SÓ DE MAL de citar um estilista de nome ou apelido no mínimo pretensioso: Pomposo, reforço certo do S. Miguel.
Tempos de grandes jogos, como aquele pelo Intermunicipal  contra Caucaia. Quando a tabela indicou que Itapajé pegaria Caucaia, foi um rebuliço. desta vez não iria acontecer como em 1955. Agora Itapajé tem uma seleção! E chega a hora do jogo. Na preleção fui avisado pelo Ávila. Rapaz, o homem vai te tirar do time.  E  tirou mesmo.
Trinta minutos do segundo tempo, o placar assinalava: Caucaia 3x1 Itapajé. Aí aconteceu! Em dois lances seguidos; idênticos, com toda aquela categoria que Deus lhe deu, os dribles curtos e secos, a paradinha, o quebra no goleiro, a finalização com um leve toque, e o empate com sabor de vitória que veio, uma semana depois dentro de Caucaia.
Mas foi o empate, conseguido graças a habilidade individual de C. Ávila, o jogo ficou na cabeça do torcedor. Jogo no qual eu não atuei e era até aquele dia o capitão da equipe acusado de ter dançado na véspera, quando recebi o diploma da 4ª. série, fui sacado do time. Logo eu que não tinha tomado nenhuma, e só dei uma duas voltinhas, traçando o MOENDO CAFÉ porque o Orleans passou mangando, e eu precisava mostrar um passo novo, que aprendi no Guarany. Disciplina, minha gente, também é sinal dos tempos.”


 ICONOGRAFIA NOSSO FUTEBOL








  

   



ICONOGRAFIA (II)

(FAMILIARES / AMIGOS)













FRASES DO DIA

"Tudo já foi dito uma vez, mas como ninguém escuta é preciso dizer de novo." (André Gilde). 

“NÃO FOMOS, NÃO SOMOS, E NUNCA SEREMOS ESQUECIDOS”
("NON FUIMOS, NON SUMUS, ET QUI NUNQUAM OBLITI ERIMUS")
(Ten. Cel. João Paulino de Barros Leal)

"Quanto a mim escrevo até este ponto; o que depois se passou, talvez outro queira tratá-lo". - Xenofonte.

“Antes que  o ´Deserto´ me vença, continuarei a teimar em tentar resgatar a história de Itapajé, mesmo que timidamente!”. (Ribamar Ramos). 


FONTES:
- Pequena Cronologia de Itapajé (e Taperuaba) - José Ribamar Ramos (Ribas Ramos).
- A Genealogia de Itapajé - Hélio Pinto - 2010.
- Fotos: Arquivo Pessoal de Ribamar Ramos 
- Ite Mesquita
- Pesquisa: Ribamar Ramos 

Blogs das Histórias de: Itapajé e Taperuaba

www.taperuabace.blogspot.com.br 

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   Ribamar Ramos    
Fortaleza 19 de maio de 2018