segunda-feira, 16 de abril de 2018

A IGREJA MATRIZ DE ITAPAJÉ
(QUEDA DE SUA TORRE E RECONSTRUÇÃO)





Igreja Matriz - Década de 1950

Igreja Matriz - Década de 1950

Igreja Matriz - Década de 1990

Igreja Matriz - 2012

A IGREJA MATRIZ DE ITAPAJÉ
(QUEDA DE SUA TORRE E RECONSTRUÇÃO)

Quando efetuado o Censo de 1857/58, o município de Santa Cruz contava com uma população de 5.968 habitantes livres e 154 escravizados, perfazendo um total de 6.122 habitantes. O Vigário, o terceiro da recém-criada Paróquia era o Padre ROGÉRIO JOSÉ CAVALCANTE, de 15/08/1850 a 26/09/1879. Colado, era irmão de seu antecessor: Pe. Ernesto José Cavalcante, 2.º Vigário. Com seu longo eficiente paroquiato – 29 anos – pode-se dizer que a ele se deve o assentamento definitivo das bases sólidas desta florescente Paróquia, que jamais desmentiu o seu passado de vida cristã, guardando com carinho e altivez o rico patrimônio de sua fé.
Posteriormente, quando da transferência da sede do município para São Francisco de Uruburetama, em 20 de julho de 1859, já havia neste núcleo uma acanhada Igrejinha que passou a servir de Igreja Matriz de são Francisco de Assis, seu padroeiro.
Muito modesta e mal localizada, para servir como Matriz. Fazia-se necessário, portanto à construção de um templo mais amplo. Daí veio à idéia de se construir uma nova igreja que viria a substituir à primeira.
Assim foi feito. Iniciaram a construção do novo templo, no início de 1870. dois anos após, apenas os alicerces estavam terminados. Os trabalhos prosseguiram lentos, mas, ininterruptos, finalmente em 1878 era inaugurada a nova Igreja Matriz de São Francisco de Assis, em substituição ao antigo Templo.
A nova Igreja Matriz era espaçosa e confortável. A fachada era composta por duas torres gêmeas. Na sua parte central formava-se uma cruz. Sobre essas torres existiam duas peças de metal, estilizadas em forma de dois galos.
Sabemos que uma das torres veio a desmoronar, 53 anos após sua construção, possivelmente por falta de manutenção. Isso ocorreu no dia 20 de abril de 1931, às 15:30 hs., sendo posteriormente, substituídas pela a fachada, com uma única torre,  medindo 36,20 metros de altura, sendo na oportunidade, reconstruído no Paroquiato do 8.º vigário, Pe. José Theógenes Gondim, (nasceu em 25/04/1904, ordenou-se em 14/08/1927. Vigário encomendado, começando o seu paroquiato em 1931), como veremos a seguir.
Antes, porém, vale lembrar que em 10 de abril de 1898, no paroquiato do Padre Philomeno do Monte Coelho, sexto vigário de São Francisco, de 15/05/1888 a 23/04/1903. Filho de Manuel José do Monte Coelho e de Maria Bernardina do Monte nasceu em Sobral em 15 de maio de 1855, ordenou-se no Maranhão em 27 de dezembro de 1881. Seu paroquiato iniciado em 1888, a Provisão que o nomeou, exonerava-o da freguesia de Sobral, (Aracatiaçu) - transferindo-o para São Francisco, é datada de 11 de setembro de 1888 – terça feira - conforme o Livro de Tombo desta Paróquia, em sua página 20V, foi transcrito pelo Pe. Carlos Antônio Barreto, do documento original assinada pelo bispo Dom Joaquim José Vieira.
O paroquiato desse sacerdote prolongou-se até 1903, quando deixou a paróquia, transferindo-se para Salvador (BA), aonde veio a falecer quase cego, em 23 de abril de 1939. Foi agraciado com o título de Camareiro Secreto do Papa. Sacerdote culto, grande orador sacro, maior realce e maiores benefícios poderia ter trazido o seu paroquiato de 15 anos, se não tivesse decorrido numa época, para essa terra, de grande agitação e insegurança política e social. Foi, no entanto, um paroquiato expressivo e eficiente. Faleceu em 23 de abril – domingo – de 1939, no estado da Bahia.
Voltemos pois, ao ano de 1898, quando foi adquirido um grande sino para nova Matriz de São Francisco de Assis. Esse sacerdote assim descreveu a bênção do novo sino, conforme Livro de Tombos da Paróquia, na página 77 assim descreve: 
“Acta da bênção solene de um novo sino para a matriz. “Aos dez dias do mez de abril do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e noventa e oito, na Igreja matriz da villa de S. Francisco de Uruburetama, onde se achava o reverendo vigário Padre Philomeno do Monte Coelho, acoliatado por Francisco Adolpho de Carvalho, comigo abaixo nomeado e assignado, servindo de secretário, ahi, às nove horas da manhã, com as formalidades legaes recomendadas no Ritual Romano, procedeu-se a bênção solene de um sino, com as inscripções que se seguem: “São Francisco, Fundição Cearense Vigario  PMonte - ” - .... cuja aquisição fôra effectuada por compra na Fundição Cearense pela quantia de sessenta mil réis, inclusive despezas de accordo com a nota e recibo pela mesma fornecidas ao reverendo vigário desta freguezia e que nesse acto foram lidos para geral sciencia, visto como fora essa aquisição também com o auxílio de esmolas entre os parochiano desta freguezia.... assigna o reverendo vigário a presente acta, com seu acolycto comigo secretario ad hoc ...” 
Seguem-se diversas assinaturas: Vigário Philomeno do Monte Coelho, Francisco Adolpho de Carvalho, Nereu da Silva Gusmão, Antonio Gonçalves de Queiroz, Belarmino Severiano Bastos, Geronymo Ferreira Gomes, e diversas outras assinaturas.
O substituto de Padre Philomeno foi o Padre Catão Porfírio Sampaio, 7.º Vigário da Paróquia de São Francisco de Assis, no período de 25/10/1903 a 1930. Tomou posse como vigário encomendado, em 25 de outubro de 1903. A nomeação, transcrita no Livro de Tombo, por Manoel Jorge Vieira, escrivão da Câmara episcopal e assinada por Dom Joaquim (José Vieira), com data de 14 de outubro de 1903.  
Segundo o Livro de Assentos de Casamentos - L05, (1902 a 1913), da Paróquia São Francisco de Assis, somente no dia 11 de dezembro de 1903, consta o primeiro assento de casamento de Francisco Salles Borges e Maria da Conceição, viúva de Jerônimo Gonçalves, celebrado pelo o novo Vigário da Freguesia de São Francisco.
Em 31 de dezembro de 1904, no livro acima citado. Nele é feita as seguintes observações: 
“No correr do presente ano foram por mim Celebrados 90 casamento, sendo que doze foram de pessoas que vivam em público concubinato. Houve no correr deste anno, fructuosas Missões pregadas pelos dois missionários: Frei David e Cyrillo de Bergmam, nas quais fui auxiliado pelos meus collegas e vizinho Pes. José Raymundo, vigário de Pentecoste, José Pereira dos Santos Alencar e Joaquim Franklin Gondim, aquelle vigário de Itapipoca e este de Arraial. Foram durante este tempo das Santas Missões, administrados 3783 comunhões e confissões, e administradas perto de 4000 chrismas. São Francisco, 31 de Dezembro de 1904. vigário Padre Catão Porfírio Sampaio”.
A Provisão que nomeou Vigário Encomendado foi assinada pelo Bispo Dom Joaquim José Vieira, conforme o Livro de Assentos de Registros Pastorais, Circulares e Correspondência, na página 90. No dia 19 de março de 1906, Padre Catão recebe autorização para o “Benzimento” da Capela do Sagrado Coração de Jesus – essa capela fora à primeira Igreja Matriz de São Francisco de Uruburetama, até sua substituição pela à atual Igreja Matriz, que teve sua inauguração em 1878, bem como, da imagem do Sagrado Coração de Jesus.
Essa autorização é assinada por Dom Joaquim José Vieira. Conforme o documento em epígrafe estavam presentes e assinaram a Ata no Livro de Tombos, páginas 43V a 45, as seguintes pessoas: “Padre Catão; Bel. José Feliciano Augusto de Athayde; Joaquim Nogueira; Jose Roberto Ribeiro; Antero Severiano Bastos; José d´Araujo Chaves Filho – Adv.; Geronymo Ferreira Gomes; Raimundo Pinto Cavalcante; José Gomes Cavalcante; Miguel Fernandes Sobrinho; João Ribeiro Pessoa Montenegro; Maria Angélica de Castro; Anna Lydia Pessoa Rocha; Constância Lima Athayde, Tereza Alleluia Pessoa Fernandes; Maria Gondim; Joana Olinda Bastos; Maria Hosanna Pessoa Montenegro; Estephania Araujo; Maria Medeiro Barrozo; Josepha Rodrigues de Matos; Francisca Joventina de Matos; Maria de Salles Bastos; Francisco ?? de Araujo; Antonio Francisco Rocha; João ?? Braga; Antonio Valério Uchoa; João Francisco Barretto; Manoel Francisco de Mattos; Rufino Ferreira de Araujo; Joaquim Pereira Guimarães; José Pinto de Mesquita; Bernardo Ferreira Lima; Antonio Ferreira Castro; José Vicente da Cunha Lima; Francisco Jose de Mesquita; Francisco Manoel de Vasconcellos; Joaquim Luiz Filho; Francisco Geraldo de Andrade; Raimundo Francisco de Farias; Maria da Encarnação de Jesus; Francisco Leandro Alves; Francisco Pery; Pedro Marques de Souza; José Vidal de Negreiros; José Praxedes Brandão e Vicente de Vasconcelos”.
Nessa Ata existe, em seu final, uma nota do Padre Catão que diz: 
“Por modéstia, o major João Ribeiro Pessoa Montenegro que teve a gentileza de secretariar e escrever esta acta, omitindo seu nome como um dos incansáveis lutadores para a reconstrução da Capella hoje do Sagrado Coração de Jesus; o que consigno para em todo tempo constar. S. Francisco 22 de março de 1906 – Vigário Catão Porfírio Sampaio”.
Um fato que merece destaque foi a implantação de “Luzes Acetilênicas na Igreja Matriz, composta de 153 ´focos de Luz`. Quando falarmos sobre Padre Catão veremos todo o seu paroquiato, brevemente.
No dia 19 de abril – Domingo de 1931, o jornal O Nordeste
“informou que a 19 de abril de 1931 de­sabou a fachada da Matriz de São Francisco. Depois contou que a linda arquitetura do frontispício da igreja foi traçada pelo Dr. José Justa. A reconstrução foi feita em três meses e custou 37:000$000 (trinta e sete contos de réis). Adiantou que o relógio da torre foi ofertado pelo Cel. José Júlio de Andrade, por intermédio do Pe. José Teógenes Gondim; tendo sido fornecido pela casa Meister & Co., de Hamburgo, com corda para 8 dias e batendo de 15 em 15 minutos”
A seguir vejamos como ocorreu e foi descrito desabamento da torre da Matriz de São Francisco de Assis.
No dia 20 de abril de 1931 - Segunda Feira - 15:30 horas, Padre José Theógenes Gondim descreve: 
“QUEDA DA TORRE E FACHADA DA MATRIZ. Nesse dia aconteceu uma grande tragédia em São Francisco de Uruburetama. Caiu uma das torres da Igreja Matriz de São Francisco". 
Havia alguns dias que o novo vigário chegara em nossa cidade. Na página 187 do Livro de Tombos da Paróquia de São Francisco de Assis, na abertura sobre as atividades e efemérides do ano de 1931, Pe. Theógenes Gondim anota sua transferência de Pedra Branca, para a freguesia de São Francisco, tomando posse no dia 1º de março de 1931, assinada por Dom Manuel da Silva.
Um fato curioso é que o novo Pároco ao relatar à queda da torre da Matriz, inicia o texto como se a tragédia tenha ocorrido no mês de março, fato que ocorreu, efetivamente, no mês de abril, conforme anotação na margem esquerda da folha, retificando o mês.
Tomara posse em 1 de março e alguns dias após, testemunhou a queda da referida torre. Um dos primeiros desafios a serem enfrentados pelo novo vigário era a reconstrução da torre. Agora não mais seriam erguidas torres gêmeas, como originalmente. 
Padre José Theógenes resolve, juntamente com alguns de seus amigos e colaboradores, dentre eles: Antônio Francisco Rocha, Vicente Porfírio Sampaio, Major Francisco Montenegro – Major Fancudo, filho do Major João Ribeiro Pessoa Montenegro, outro grande benemérito de São Francisco. Francisco Montenegro viria a ser prefeito indicado pelo interventor Carneiro de Mendonça, entre 1934/35, como já visto em postagem anterior; Silvio de Castro, que fez a doação do pára-raios e tantos outros.
Ficara decidido que seria construída agora apenas uma torre, a atual, medindo 36,20 metros de altura. Para uma maior compreensão do fato, transcrevo na íntegra, a narrativa feita por Padre Theógenes Gondim, conforme página 187 do Livro de Tombos da Paróquia de São Francisco de Assis:
“Aos 20 de abril (1931) pela 15:30 horas verificou-se o grande desastre da queda da fachada e torre de nossa Matriz. Desde de 1924 que se notava em uma de suas torres, a do nascente, ... rachaduras. O meu antecessor, Mons. Catão Porfírio Sampaio, para segurança daquela mandou executar consertos, fazendo amarradios com pedras o que não impediram o doloroso desastre que a todos encheu de magua e tristeza sendo a casa de Deus, em grande parte destruída. A generosidade e esforço do povo de São Francisco, porém, não se deixaram vencer pelo desanimo, e, embora estivéssemos atravessando uma época de dificuldades e a safra não ter correspondido à expectativa, todos se uniram com um só pensamento e único desejo de soerguer o templo de Deus, dando-lhe uma feição moderna. Em 4 dias, apenas foi retirado o entulho, não se iniciando, logo, a reconstrução, por falta de meios financeiros e devido também, a época invernosa. A fé e a religiosidade dos são-francisquenses ficaram patenteados nestas obras do conserto da Matriz. Não havendo victima pessoaes, o prejuízo material, no entanto, era vultoso: uma torre e toda fachada destruídas; 10 tesouras e o taboado do coro reduzidos a pedaços, e, com o abalo, a outra torre sobremodo danificada, tornando-se preciso a sua demolição. Falta dos meios para começar a grande obra de reconstrução, fomos bater à porta da generosidade e caridade dos paroquianos e pessoas amigas por meio de cartas, listas, festival, etç. O material de construção – areia, tijolos, madeira para andaime eram transportados de todas as formas pela população em pezo. Em Fortaleza, Major Francisco Ribeiro P. Montenegro, a frente da colônia são-francisquense empolgava sua atividade angariando donativos, esmolas, objectos para uma ...., conseguindo com seus esforços a grande soma de quatro contos de reis (4.000$000) figurando nesta importância o donativo de um conto de réis (1.000$000) doada pelo Cel. Antonio Diogo Siqueira. Ainda por intermédio do Major Montenegro foi confeccionada pelo Sr. Dr. Antonio Gonçalves da Justa, a planta da mimosa torre que hoje ostenta a nossa Matriz. Em princípio de maio (1931) foram iniciadas as obras de reconstrução dirigida pelo competente mestre de obras: João Batista de Souza. Iniciados pelos alicerces, cuja profundidade alcançou a 3 metros com 1 e meio metro de largura e construída de pedra e cal. As obras tomavam um grande impulso a tal ponto de aos 3 de outubro ser a festa do Padroeiro inaugurado o Coro da Matriz. Aos 23 de dezembro coloca-se o Sino e aos 31 de janeiro de 1932, ao cântico de Queremos Deus, a cruz no cimo da torre. Se bem que nesta ocasião chovesse torrencialmente. Em novembro (de 1932) os trabalhos estiveram em risco de serem paralizados por falta de numerários. Aventamos a idéia de, para obter um maior saldo, fazer a festa da Imaculada com Partidos, arrecadando a quantia de Oito contos, quinhentos e sessenta e três mil réis (8.563$000) afora as despezas. Terminada a construção com a aposição da cruz restava a obra de maior vulto: o revestimento. Na expectativa de um bom inverno de um bom inverno em 1932, gastas as ultimas esmolas, deliberamos de acordo com uma comissão comerciantes, tomar por empréstimo a quantia de três contos de réis (3.000$000) para face a despeza da empreita que ajustamos com o mestre das obras, J. Batista. Recorremos ao Cel. Raymundo Coelho, sendo prontamente atendido com a condição de satisfazermos os pagamentos em junho do mesmo ano (1932). A nossa expectativa de um inverno promissor falhou por completo, succedendo a terrível secca de 1932. O dinamismo do Dr. José Américo de Almeida, Ministro, na época, da Viação, e os esforços do modelo dos Interventores que foi o Major Carneiro de Mendonça, etç. Marcam os maléficos effeitos desta seca, conseguindo a verba para a construção de açudes e estradas de rodagem, citando-se entre as obras que mais diretamente nos beneficiaram, a construção do grande reservatório General Sampaio e a rodagem de Fortaleza e Terezina que passaram por esta cidade de São Francisco, atravessar uma parte da serra da Uruburetama. Com a seca e extinto o prazo do empréstimo em dificuldades para solver a divida. Encontramos, então, no Cel. João Teixeira Saraiva, um amigo da Egreja, um católico generoso que nos emprestou sem prazo defenido, a referida quantia. Ainda hoje (Nota 1: 31-12-33) a Matriz lhe deve a importância de 1.000$000 – um conto de réis. Enfim aos 13 de maio de 933 (Nota 2: 1933) tivemos o prazer de ver, se não terminadas as obras de reconstrução, pelo menos, a Egreja em condições de nela serem celebrados os ritos religiosos. É verdade, ainda muito nos resta fazer: mudança de janelas superiores por clarabóias, parapeitos laterais, etç.; esperamos, porem, chegar o mais cedo possível, à conclusão das obras. antes, porem, de terminar este registro não queremos deixar de, com justiça, declinar o nome de católico que desde o inicio esteve a frente dos trabalhos: Olívio Pinto de Mesquita. Dedicando, por completo, a causa de Deus e da Egreja era uma coluna forte, esteio rigoroso em tudo o que se relacionava às da Matriz. Ao seu lado, alem da ????? (incompreensível), cujos nomes a modéstias não permite declinar também se esforçaram pª marcha e boa ordem nos serviços. A torre da Matriz tem 36,20 m de altura, de alto a baixo estucada e amarrada de trilhos ?????. na sua reconstrução e demais obras, como sejam, mosaico, janelões com vidros ??????, etç, o batistério com a respectiva pia batismal; foi gasto a importância de trinta e cinco contos, duzentos e vinte oito mil quatrocentos e cincoenta réis - 38.228$450 - (Nota 3: os valores por extenso e o numeral entre parêntesis, divergem, como podemos observar, fica pois, a dúvida sobre qual o verdadeiro valor realmente foi utilizado na reconstrução da Igreja Matriz). Dentre os donativos recebidos salientado-se 50 sacas de cimento doadas pelo Dr. Fernandes Távora, então Intendente Federal - (1931); 16 trilhos?? dádiva do Maj. João Leal e o auxilio que nos deu o Dr. Plínio Pompeu S. Magalhães no transporte dos trilhos????? e empréstimo de moitões; o Para-raios presenteado pelos Srs. Silvio de Castro e Major Montenegro”.
O presente texto foi finalizado, possivelmente, em julho de 1931, já que, no referido Livro de Tombo, consta como seguinte a esse texto, uma anotação datada de 1º de agosto de 1931.
Devo observar ainda que as notas entre parênteses, 1, 2 e 3 são notas para melhor compreensão, bem como, os sinais de interrogação (?) após algumas palavras, não foram possível identificá-las, no texto.

FRASES DO DIA

“Aprimorar a paciência requer alguém que nos faça mal e nos permita praticar a tolerância”. Dalai Lama

"Tudo já foi dito uma vez, mas como ninguém escuta é preciso dizer de novo."                                                                                  (André Gilde). 

“Antes que  o ´Deserto´ me vença, continuarei a teimar em tentar resgatar a história de Itapajé, mesmo que timidamente!” – Ribamar Ramos. 

“NÃO FOMOS, NÃO SOMOS, E NUNCA SEREMOS ESQUECIDOS”
("NON FUIMOS, NON SUMUS, ET QUI NUNQUAM OBLITI ERIMUS")
(Ten. Cel. João Paulino de Barros Leal - Presidente da Assembléia Legislativa do Ceará, período 1887-1888)

"Quanto a mim escrevo até este ponto; o que depois se passou, talvez outro queira tratá-lo". - Xenofonte.


FONTES:
- Pequena Cronologia de Itapajé (e Taperuaba) - José Ribamar Ramos (Ribas Ramos).
- A Genealogia de Itapajé - Hélio Pinto - 2010.
- Fotos: Arquivo Pessoal de Ribamar Ramos 
(Foto da antiga Matriz doada ao Acervo Pessoal de Ribamar Ramos, por Ecilda Rocha)
- Pesquisa: Ribamar Ramos 

Blogs das Histórias de: Itapajé e Taperuaba:
www.taperuabace.blogspot.com.br 

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© Ribamar Ramos

JOSÉ RIBAMAR RAMOS

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   Ribamar Ramos   
Fortaleza 16 de abril de 2018 
(Publicado originalmente em 29 de maio de 2012
Boa noite / Bom dia      

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