quarta-feira, 8 de abril de 2015



HISTÓRIA DE ITAPAJÉ

FATOS E EFEMÉRIDES DO DIA 8 DE ABRIL DE 2015
(Na História de Itapajé)

NOTA DE FALECIMENTO:

8 de Abril de 2015 - Quarta feira.
(Foto divulgada inicialmente no face de Rufino Gomes)

(Foto divulgada inicialmente no face de Rufino Gomes)

      O Blog da História de Itapajé lamenta profundamente o falecimento de um dos mais ilustres filhos dessa terra. Faleceu hoje, dia 8 de abril de 2015 – Quarta feira, em Fortaleza: 

      MANUEL GUSMÃO ROCHA - (Manelito). Quarto – dos quatorze filhos de PEDRO ROCHA SOBRINHO, filho de Manoel Luiz da Rocha e Mariana Genoveva da Rocha, casados em 11 de novembro de 1918, com HERMÍNIA GUSMÃO ROCHA, filha do Dr. Nereu da Silva Gusmão – pernambucano de Recife nascido em 12 de maio de 1851 - diplomado pela faculdade de Direito do Recife, em 1886 e de Hermínia Pinto Cavalcante, filha do coronel Raimundo Pinto Cavalcante e Maria do Carmo Cavalcante, de tradicional família itapajeense.
      
      Da união de Pedro Rocha Sobrinho e Hermínia Gusmão Rocha nasceram quatorze filhos, três falecendo logo após terem vindo à luz. Os outros: Zeneida, Ivonilde, José (Nereu), Manuel, Epitácio, Aloísio, Pedro, Osvaldo, Maria Ivone, Gerarda e Tarcísio.

       Manelito – forma carinhosa de como era tratado, entre seus familiares e milhares de amigos, exerceu relevantes atividades sócio-política e comercial.

       Nas eleições de 3 de outubro de 1954, nas quais foram eleitos: O Prefeito Júlio Pinheiro Bastos e os Vereadores: José Silva Mota, José Expedito de Araújo Matos, José Moacir Mesquita e Silva, MANUEL GUSMÃO ROCHA, Esmerino Ferreira Gomes, Israel Bastos Carneiro, Antônio Cavalcante Ribeiro, Francisco Teixeira Braga e Isaac Sombra Rodrigues.

       Na gestão de Júlio Pinheiro Bastos – 1955-58, assumiu interinamente, a função de Prefeito Municipal – dado ao impedimento legal do titular, na condição de substituto legal - já que era o Presidente da Câmara Municipal, no período de 22 a 24 de março de 1958 – conforme consta na Lei nº. 301 de julho de 1958.

       Nas eleições de 1966-70 – (Jauro Bastos), mais uma vez MANUEL GUSMÃO ROCHA é eleito Vereador – os demais eram: Roque Silva Mota, José Araújo Bastos, (Manelito Rocha), Israel Carneiro, Gerson Ferreira, Expedito Matos, Chico Lira e Chico Mota, que era o presidente da Câmara.

      A liderança de Manelito foi muito forte, pois nas eleições seguintes: Gestão Luís Gonzaga Saraiva / Josefa Matos Vieira - Zefinha, - 1971-74 consegue por sua influência, eleger sua esposa Eneida Gomes Pinto Rocha  - (Professora Eneida) ao cargo legislativo de Vereadora, juntamente com os demais pares: Eugênia Gomes Ferreira, José Ferreira Viana - Vianey, Ana de Jesus Silva Braga. Dimas Bastos Forte, Jaime Pereira Lima. José Sebastião Neto, José Gerson de Sousa, Antônio Cavalcante de Araújo, Eneida Gomes Pinto Rocha, Robério Guimarães Mota e Francisco Valdely Marques.


      Fica pois, aqui registrado os sinceros pêsames e o reconhecimento ao grande filho de Itapajé. Manelito Rocha. Brevemente farei uma postagem mais detalhado desse tão importante itapajeense. 
      
      Manuel Gusmão Rocha (Manelito) nasceu em 26.10.1922 casou-se com a professora Eneida Gomes Pinto. De pequeno caixeiro, tornou-se próspero comerciante, sendo dono do Bar Colombo e Casa Gusmão em Itapajé. Foi um dos fundadores e diretor do Guanacés Clube. Vereador por várias vezes e presidente da Câmara, como visto acima. Tiveram quatro filhos: Marcos Antônio, Manuel Júnior, Ricardo e Isaías.
         
      Por hoje, 8 de abril de 2015 é o que tenho para contribuir, mesmo que modestamente, para um melhor conhecimento de nossa Rica História. Nossos conterrâneos precisam conhecer melhor seus filhos ilustres e os principais fatos de sua história. Acredite: É possível tornar a História de Itapajé mais conhecida, principalmente por seus filhos, a fim de mostrá-la ao mundo! Basta não desistir!!!". Agradeço ao amigo Tarcísio Rocha Filho, pelo empréstimo do livro: As filhas do Dr. Nereu - de autoria de Maria José Bastos Santana, do qual obtive parte das informações sobre Manelito Rocha.  (Ribamar Ramos). 


Para refletir...

A função de um grande Homem


“ALÉM DO DEVER”

 “Um homem foi chamado à praia para pintar um barco. Trouxe tinta e pincéis e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer.

Enquanto pintava, notou que a tinta estava passando pelo fundo do barco. Procurou e descobriu que a causa do vazamento era um buraco e o consertou.

Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi. No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e lhe entregou um cheque de grande valor.

O pintor ficou surpreso e falou: "O senhor já me pagou pela pintura do barco." "Mas isto não é pelo trabalho de pintura", falou o homem. "É por ter consertado o vazamento do barco."

"Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrar", acrescentou o pintor. "Certamente o senhor não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!"

"Meu caro amigo, você não compreendeu", disse o proprietário do barco. "Deixe-me contar-lhe o que aconteceu. Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento.

Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria. Eu não estava em casa naquele momento.

Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois me lembrei que o barco tinha um furo. Grandes foram meu alívio e minha alegria quando os vi retornando, sãos e salvos. Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado. Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para lhe pagar pela sua “pequena boa ação..."

Reflita...

Se em nossa ação diária todos nós fizéssemos como aquele pintor, certamente o mundo seria diferente. Mas, o que geralmente acontece é que fazemos apenas a nossa obrigação, quando a fazemos.

Fazer o que nos compete, com disposição e zelo, é apenas cumprir um dever. Todavia, se, além do dever, buscássemos fazer o que precisa ser feito, sem que ninguém nos peça, então poderíamos dizer que estamos investindo numa sociedade melhor.

Quem trabalha apenas para receber seu salário, demonstra que vale quanto ganha. Mas, quem executa suas obrigações e vai além, sem esperar recompensa alguma, está investindo na própria felicidade.

O trabalho dignifica o ser, mas o trabalho feito com amor e dedicação, enobrece a alma. Trabalhar por convicção e prazer, e não por obrigação, é a melhor maneira de se sentir bem.

Isso porque, se ninguém elogiar nosso trabalho nem reconhecer nosso esforço, para nós não fará diferença alguma. A grande satisfação estará calcada unicamente em fazer com excelência o que fazemos. E o salário, nesse caso, será apenas uma conseqüência.

Toda a natureza trabalha: Trabalha o pássaro, trabalha o inseto. Os peixes também trabalham. Até mesmo o verme executa seu trabalho embaixo do solo. E o verme executa fielmente a tarefa que o Criador lhe confia, sem reclamar, nem esperar recompensa...

... E VOCÊ, ESTÁ FAZENDO A SUA PARTE COM FIDELIDADE?”


FRASE DO DIA:

“Um grande homem não tem nacionalidade!. Sua Pátria é o lugar aonde se colocou ao servir! Especialmente ao próximo - mais humilde e pobre e ao próprio lugar!” – Esoj Ramabir Somar - Pensador.


Quanto a mim escrevo até este ponto; o que depois se passou, talvez outro queira tratá-lo". (Xenofonte).




                                                                                                                           Ribamar Ramos                                                                                                     Fortaleza 8  de abril de 2015
Boa noite / Bom dia!  




Um comentário:

  1. Gostaria de saber se poderia me ajudar sobre documentos com relação ao Coronel Raimundo Pinto Cavalcante. Gostaria de saber quem são os pais e os avós maternos e paternos dele. Agradeço desde já.

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