quinta-feira, 22 de maio de 2014



TÚNEL DO TEMPO DA HISTÓRIA DE ITAPAJÉ
FATOS E EFEMÉRIDES DO DIA 22 DE MAIO

TÚNEL DO TEMPO DA HISTÓRIA DE ITAPAJÉ
FATOS E EFEMÉRIDES REFERENTES AO DIA 22 DE MAIO

TÚNEL DO TEMPO DA HISTÓRIA DE ITAPAJÉ

FUTEBOL DE ITAPAJÉ

LEÃO DERROTA ITAPAJÉ COM GOL DE CLAUDINHO(Diário do Nordeste 22 de maio de 1999 – Sábado).

 “O Fortaleza venceu mais uma na sua excursão pelo interior do Estado. Desta feita, o time tricolor derrotou o Ita­pajé, que disputa a Segunda Divisão, por 1x0, gol de Claudinho Paulista, que continua deixando a sua marca. O gol foi marcado aos 18 minutos do primeiro tempo, de cabeça. Segundo CHAGAS VIEIRA, da Rádio Guanassés, o tricolor mostrou superioridade. O Fortaleza estréia no 3.° turno nesta quinta-feira, no PV, contra o Uniclinic, o qual ainda não tem sede para jogar. O Fortaleza formou com Carlos Alberto, Robson, Paulão, Moisés e Clayton Cearense; Pires, Anderson Luís (Horácio), Claudinho Goiano (Relber) e Clayton Maranhense (Clodoaldo); Eron (Carlinhos) e Claudinho Paulista. Técnico: José Galli. O Itapajé per­deu com POTIGUARA, ERANILDO, HERALDO, CARLOS ANTONIO E ARNALDO (ORLANDO); FERNANDO (DANILO), OLIVEIRA, MAMÁ (CLÉBER); WILSINHO (CLEOMAR), DINDÔ E FORTE NETO (NARCISO). TÉCNICO ZÉ NETO. O volante PIRES foi expulso no segundo tempo. Hoje, o mesmo time enfrenta a seleção de Crateús”.

"CAUSO" DE PAULO VIEIRA



A IMPORTÂNCIA DA LINHA DE ÔNIBUS
  (Folha de Itapajé - março/abril 1984).



“O  desenvolvimento de Itapajé é notório. O deslocamento fácil para Fortaleza, a certeza de que naquele horário havia um transporte certo, o jornal lido no mesmo dia, a encomenda e o portador chegando e saindo de pronto, foram, entre outros, benefícios que aconteceram em função do ônibus. CHICO ROCHA foi o pioneiro. Começou com a camioneta, apelidada de cigarreira, porque parecia com suas homônimas da fábrica ARAKEN, do popular cigarro BB. Passou depois para o ônibus. Entre estes merece destaque certo BEDFORD, que recebeu num carnaval um prêmio por seus serviços: ficou imortalizado numa paródia. Viajar de ônibus era um acontecimento a ponto da turma de estudantes combinar antes, a viagem de ida e volta. Todo mundo junto, vivendo o início ou o fim das paqueras e pés-de-namoro. Motorista para! Gritava uma voz lá no fundo. Pronto, já cuspi, pode ir. Risos, gritos. CHICO ROCHA, chapeuzinho na cabeça, bronqueava da primeira fila, mas no fundo achava era boa a brincadeira. Os motoristas eram o Camarão, do cabelo liso, e o Adail, que morreu dirigindo. Depois, quando a linha pertencia ao CHAGAS FERREIRA, entrou o ZÉ LIVINO, e a garantia do respeito ao horário. Trocadores passaram às pencas, contudo quem não lem­bra o MANUEL BISPO? Conhecia Deus e o Mundo, e ainda resolvia os problemas de quem não viajava, ou não conhecia Fortaleza. Seu irmão VIANEY foi, também um bom trocador. Mais recentemente, teve o ZÉ SENHOR, acho que já com Seu ZÉ ARTEIRO de dono, e o ELÓI dirigindo. O tio, VILMAR continua, mas saindo da Taperuaba. Ao Seu ZÉ ARTEIRO, pra variar, também fizemos muita raiva, mas era coisa de rapaz novo, e ele deve ter perdoado. Como no dia em que o CLODOALDO tomou a viola de um cantador, e improvisou um show, até perder o SABONETE (RAIMUNDINHO ANDRADE ARAÚJO) dentro do ônibus. Verdade! Depois de muito procurar, ônibus parado, fomos encontrar o SABONETE deitado, dormindo detrás da última fila, onde ninguém sabe como ele se meteu. Sábado de Carnaval de certo ano ai que não me lembro (?) no tempo do CHICO ROCHA, o ônibus lotado, a turma doida prá chegar, mais ou menos 7 horas da noite, e ainda estávamos no Curu, com problemas de pneu Conserto providenciado, e lá vai o BEDFORD gemendo pela estrada de terra (não havia asfalto), devagar desviando dos buracos, e saiu a paródia de autoria de HÉLIO PINTO. Na música MADUREIRA CHOROU, vamos recordar: "Chico Rocha chorou/ Chico Rocha chorou de dor / Quando seu Bedford / Chegou lá no Curu / E o pneu estourou / Bis. O Chico Rocha/ Gente boa, eu não nego / Se seu carro dá o Prego / Não se deve reclamar. / Aguenta turma / Que na era de setenta / Vai comprar um Chevrolet / que puxe mais de quarenta"...Casamentos começaram dentro dos ônibus e agora, agora me vem à lembrança, a vez que um amigo, viajando com a namorada, a lotação completa, sentado e de pé, a pretexto de conversar com os companheiros, lá atrás, arranjou outra namorada, e quando chegou no São Miguel, o veículo vago, foi aquela confusão Aí nem mel nem cabaça Vamos embora. Ainda cabe mais gente. Vão passando, lá atrás tem quermesse grita o FRANCINÉ DO CATÃO. - NENZINHA, eu pago em Itapajé, certo? ELÓI tô liso, vou em pé. - MANUEL tira uma aqui, valendo prá dois. Ó saudade. Sinal dos tempos. (Por Paulo Vieira)” .

NOSSO HOMENAGEADO

PEDRO ROCHA SOBRINHO

Por hoje é o que tenho para contribuir para o conhecimento da História de Itapajé. Um abraço. Ribamar Ramos. Fortaleza 22 de maio de 2014.

Ribamar Ramos

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