TÚNEL DO TEMPO DA HISTÓRIA DE ITAPAJÉ
FATOS E EFEMÉRIDES DO DIA 22 DE MAIO
TÚNEL DO TEMPO DA HISTÓRIA DE ITAPAJÉ
FATOS E EFEMÉRIDES REFERENTES AO DIA 22 DE MAIO
TÚNEL DO TEMPO DA HISTÓRIA DE ITAPAJÉ
FUTEBOL DE ITAPAJÉ
LEÃO
DERROTA ITAPAJÉ COM GOL DE CLAUDINHO – (Diário
do Nordeste 22 de maio de 1999 – Sábado).
“O Fortaleza venceu mais uma na sua excursão
pelo interior do Estado. Desta feita, o time tricolor derrotou o Itapajé, que
disputa a Segunda Divisão, por 1x0, gol de Claudinho Paulista, que continua
deixando a sua marca. O gol foi marcado aos 18 minutos do primeiro tempo, de
cabeça. Segundo CHAGAS VIEIRA, da Rádio Guanassés, o tricolor mostrou
superioridade. O Fortaleza estréia no 3.° turno nesta quinta-feira, no PV,
contra o Uniclinic, o qual ainda não tem sede para jogar. O Fortaleza formou
com Carlos Alberto, Robson, Paulão, Moisés e Clayton Cearense; Pires, Anderson
Luís (Horácio), Claudinho Goiano (Relber) e Clayton Maranhense (Clodoaldo);
Eron (Carlinhos) e Claudinho Paulista. Técnico: José Galli. O Itapajé perdeu
com POTIGUARA, ERANILDO, HERALDO, CARLOS ANTONIO E ARNALDO (ORLANDO); FERNANDO
(DANILO), OLIVEIRA, MAMÁ (CLÉBER); WILSINHO (CLEOMAR), DINDÔ E FORTE NETO
(NARCISO). TÉCNICO ZÉ NETO. O volante PIRES foi expulso no segundo tempo. Hoje,
o mesmo time enfrenta a seleção de Crateús”.
"CAUSO" DE PAULO VIEIRA
A IMPORTÂNCIA DA LINHA DE ÔNIBUS
(Folha de Itapajé - março/abril 1984).
“O desenvolvimento de Itapajé é
notório. O deslocamento fácil para Fortaleza, a certeza de que naquele horário
havia um transporte certo, o jornal lido no mesmo dia, a encomenda e o portador
chegando e saindo de pronto, foram, entre outros, benefícios que aconteceram
em função do ônibus. CHICO ROCHA foi o pioneiro. Começou com a camioneta,
apelidada de cigarreira, porque parecia com suas homônimas da fábrica ARAKEN,
do popular cigarro BB. Passou depois para o ônibus. Entre estes merece
destaque certo BEDFORD, que recebeu num carnaval um prêmio por seus serviços:
ficou imortalizado numa paródia. Viajar de ônibus era um acontecimento a ponto
da turma de estudantes combinar antes, a viagem de ida e volta. Todo mundo
junto, vivendo o início ou o fim das paqueras e pés-de-namoro. Motorista para!
Gritava uma voz lá no fundo. Pronto, já cuspi, pode ir. Risos, gritos. CHICO
ROCHA, chapeuzinho na cabeça, bronqueava da primeira fila, mas no fundo achava era boa a brincadeira. Os motoristas eram o Camarão, do cabelo liso, e o Adail,
que morreu dirigindo. Depois, quando a linha pertencia ao CHAGAS FERREIRA,
entrou o ZÉ LIVINO, e a garantia do respeito ao horário. Trocadores passaram às
pencas, contudo quem não lembra o MANUEL BISPO? Conhecia Deus e o Mundo, e
ainda resolvia os problemas de quem não viajava, ou não conhecia Fortaleza. Seu
irmão VIANEY foi, também um bom trocador. Mais recentemente, teve o ZÉ SENHOR,
acho que já com Seu ZÉ ARTEIRO de dono, e o ELÓI dirigindo. O tio, VILMAR
continua, mas saindo da Taperuaba. Ao Seu ZÉ ARTEIRO, pra variar, também
fizemos muita raiva, mas era coisa de rapaz novo, e ele deve ter perdoado. Como
no dia em que o CLODOALDO tomou a viola de um cantador, e improvisou um show,
até perder o SABONETE (RAIMUNDINHO ANDRADE ARAÚJO) dentro do ônibus. Verdade!
Depois de muito procurar, ônibus parado, fomos encontrar o SABONETE deitado,
dormindo detrás da última fila, onde ninguém sabe como ele se meteu. Sábado de
Carnaval de certo ano ai que não me lembro (?) no tempo do CHICO ROCHA, o ônibus
lotado, a turma doida prá chegar, mais ou menos 7 horas da noite, e ainda
estávamos no Curu, com problemas de pneu Conserto providenciado, e lá vai o
BEDFORD gemendo pela estrada de terra (não havia asfalto), devagar desviando
dos buracos, e saiu a paródia de autoria de HÉLIO PINTO. Na música MADUREIRA
CHOROU, vamos recordar: "Chico Rocha chorou/ Chico Rocha chorou de dor /
Quando seu Bedford / Chegou lá no Curu / E o pneu estourou / Bis. O Chico
Rocha/ Gente boa, eu não nego / Se seu carro dá o Prego / Não se deve reclamar.
/ Aguenta turma / Que na era de setenta / Vai comprar um Chevrolet / que puxe mais de quarenta"...Casamentos começaram dentro dos ônibus e agora, agora
me vem à lembrança, a vez que um amigo, viajando com a namorada, a lotação
completa, sentado e de pé, a pretexto de conversar com os companheiros, lá
atrás, arranjou outra namorada, e quando chegou no São Miguel, o veículo vago,
foi aquela confusão Aí nem mel nem cabaça Vamos embora. Ainda cabe mais gente.
Vão passando, lá atrás tem quermesse grita o FRANCINÉ DO CATÃO. - NENZINHA, eu
pago em Itapajé, certo? ELÓI tô liso, vou em pé. - MANUEL tira uma aqui,
valendo prá dois. Ó saudade. Sinal dos tempos. (Por Paulo Vieira)” .
NOSSO HOMENAGEADO
PEDRO ROCHA SOBRINHO
Por hoje é o que tenho para contribuir para o conhecimento da História de Itapajé. Um abraço. Ribamar Ramos. Fortaleza 22 de maio de 2014.
Ribamar Ramos
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