quinta-feira, 19 de junho de 2014


"ESTA É UMA RE-EDIÇÃO DA POSTAGEM DO DIA 7 DE JUNHO DE 2012"


CORPUS CHRISTI - CORPO DE CRISTO



UM POUCO DA HISTÓRIA DESSE DIA

CORPUS CHRISTI - expressão latina que significa CORPO DE CRISTO - é uma festa cristã. É um evento baseado em tradições católicas. É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma "festa de preceito", isto é, para os católicos, é obrigatório participar da missa neste dia, na forma estabelecida pela conferência episcopal do país respectivo.
A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cânone 944) que determina ao Bispo Diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que, nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o bispo (cânone 395).

A origem da Solenidade do CORPO E SANGUE DE CRISTO remonta ao século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a bula Transiturus de hoc mundo, de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.

O papa Urbano IV, na época o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège, na Bélgica, recebeu o segredo das visões da freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon, que teve visões de Cristo demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.

Por solicitação do papa Urbano IV, que, na época, governava a Igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus de hoc mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.

A festa de Corpus Christi foi decretada em 1269. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia, na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma, é encontrada desde 1350.

A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: "Este é o meu corpo... isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim". Segundo Santo Agostinho é um memorial de imenso benefício para os fiéis, deixado nas formas visíveis do pão e do vinho [2]. Porque a Eucaristia foi celebrada pela primeira vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o vinho sangue de Jesus Cristo, em toda Santa Missa, mesmo que esta transformação da matéria não seja visível.

CORPUS CHRISTI é celebrado 60 dias após a Páscoa, podendo cair, assim, entre as datas de 21 de maio e 24 de junho.

A FESTA EM ITAPAJÉ

Em Itapajé, assim como, em muitas cidades do Brasil e de Portugal é costume ornamentar as ruas por onde passa a procissão com tapetes de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa. As casas são ornamentadas com arranjos florais e imagens, manifestações de religiosidades da população. Esta festividade de longa data se constitui uma tradição no Brasil, principalmente nas "cidades históricas", que se revestem de práticas antigas e tradicionais e que são embelezadas com decorações de acordo com costumes locais.





















































TEXTO PARA REFLEXÃO
(Carta escrita por Publius Lentulus
ao Imperador Romano Tibério César)

Existem provas de que PUBLIUS LENTULUS, realmente existiu e que tenha conhecido Jesus, através de uma carta encontrada nos arquivos do DUQUE CESARI, de Roma – documento que faz parte da biblioteca da Ordem dos Lazaristas de Roma. Trata-se de uma inscrição feita em folha de cobre, encontrada no interior de um vaso de mármore.
A carta foi escrita por Publius Lentulus, Senador Romano, Governador da Judéia, e predecessor de Pôncio Pilatos, endereçada ao Imperador Romano Tibério César.
Nela, Lentulus descreve Jesus, a pedido do imperador que desejava saber de quem se tratava essa pessoa.

A carta diz:

“Sabendo que desejas conhecer quanto vou narrar, existe nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade, e os seus discípulos dizem que é o filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas as coisas que nela se acham e que nelas tenham estado. Em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus: ressuscita mortos, cura enfermos, em uma só palavra.
É um homem de justa estatura e é muito belo no aspecto. Há tanta majestade em seu rosto, que aqueles que o vêem são forçados a amá-lo ou temê-lo. Tem os cabelos da cor da amêndoa bem madura; são distendidos até as orelhas, e das orelhas até as espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes. Tem no meio da fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso pelos nazarenos. O seu rosto é cheio, o aspecto muito sereno. Nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face, de uma cor moderada. O nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, separada pelo meio. Seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros. O que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios de sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza, faz chorar.
Faz-se amar e é alegre com gravidade. Diz se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito belos.
Na palestra, contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele se aproxima, verifica-se que é muito modesto na presença e na pessoa.
É o mais belo homem que se pode imaginar, muito semelhante à sua mãe, que é de uma rara beleza, não se tendo jamais visto por estas partes uma mulher tão bela.
Porém, se a Majestade Tua, ó César, deseja vê-lo, como no aviso passado escrevestes, dá-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível. De letras, faz se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram.
Dizem que tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os Hebreus, não se ouviram, jamais, tais conselhos de grande doutrina, como ensina este Jesus.
Muitos judeus o têm como divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a lei de Tua Majestade. Eu sou grandemente molestado por estes malignos hebreus. Diz se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele tem praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém à tua obediência estou prontíssimo: aquilo que Tua Majestade ordenar será cumprido. Vale da Majestade Tua, Fidelíssimo e obrigadíssimo.
Públius Lentulus, presidente da Judéia”.
          


Por hoje é o que tenho para contribuir para o conhecimento da História de Itapajé. Um abraço. Ribamar Ramos. Fortaleza, 19 de junho de 2014.



Ribamar Ramos
19 de junho de 2014
Bom dia / Boa noite!

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