segunda-feira, 28 de maio de 2012

EPISÓDIOS BIZARROS

Segunda feira, dia de “cansaço”, por isso hoje vamos de bom humor. Na próxima postagem falarei sobre a queda da Torre da Igreja Matriz, em 20 de abril de 1931. Até lá!



FUTEBOL, JUIZ E OUTROS

·     Contam-se que Chico do Conceição Bastos, fervoroso torcedor do Fortaleza E.C., tinha por hábito, quando apitava uma partida de futebol, carregar consigo seu radinho de pilhas, principalmente quando seu time do coração, o Fortaleza, jogava muito se emocionava. Numa dessas ocasiões Chico foi convocado apitar um jogo local, por coincidência os times fizeram gol ao mesmo tempo (o Fortaleza e o time local) e Chico muito radiante, por seu time ter feito um gol, coincidiu que o time local também sofreu um gol. Chicão vibrando muito (pelo gol do Fortaleza) corre para o centro do gramado pulando de alegria, nem se tocava que o time local também era que sofrera o gol. Todos os jogadores do time de Itapajé correram atrás do juiz que torcia contra a seleção de sua própria terra, reclamando com esses termos: Juiz torce pelo gol do adversário é ladrão!

·     José Reinaldo, famoso árbitro da Federação Cearense de Futebol, filho de Itapajé, quando ainda jogador, em uma partida que disputava no distrito de Santa Cruz, como goleiro, tomou um verdadeiro “frango”. Aborrecido e chateado, lá mesmo abandonou para sempre o futebol, como goleiro, evidentemente, passando a dedicar-se somente a arbitragem. Quando seu trabalho é em campos do sul do país, às vezes sua imagem é identificada na telinha da Globo, fato que muito orgulha seus conterrâneos.

·     Um outro fato curioso destaque. Foi no ano de 1986, a Seleção Itapajeense jogava em Itapipoca e tinha como juiz e bandeirinhas as seguintes pessoas: Clodoaldo Gomes; Manoel Ramos e Dimas Vieira. O campo estava muito escorregadio, chovera o dia todo. Num lance de contra-ataque, Dimas estava atento ao “ponta direita” do Itapipoca. Este recebe um lançamento e, célere, parte rumo ao gol de Itapajé. Dimas, com a intenção de melhor posicionar-se, a fim de observar possível impedimento corre paralelamente ao jogador e sem muito prestar atenção ao chão, topa em um montinho de terra, escorrega e caiu vergonhosamente. Devido ao estado do campo, achar-se muito escorregadio, projeta-se com os peitos no chão, por pelo menos cinco metros. A cena faz com que toda a “galera” volte-se para o ocorrido. As gargalhadas e as vaias foram uníssonas, foi hilário. Até nos dias de hoje, quando se falam desse ocorrido, todos riem.

·     Repórter de Campo – Quando a Rádio Guanacés de Itapajé foi inaugurada e na primeira transmissão, “ao vivo” de jogos no Estádio Raimundo Vieira Filho, os equipamento utilizados pelos repórteres eram muito rudimentares. Certa vez, o repórter de campo, Antônio Nilo Pinto, o Antônio Dedinho (apelido recebido por ter, em cada mão, sobre o dedo polegar, um sexto dedo, pequeno mas bem formado). Dedinho vestia-se com muita elegância e numa dessas oportunidade, trajava-se todo de branco, com botas canos longos, metido a cow-boy, entrevista a um jogador, utilizando-se de um mini gravador. Com o objetivo de ir a cabine onde se encontrava os narradores da partida, Tabosa Filho, Beto Fernandes, Geraldo Carneiro, toda a Equipe Esportiva Sebastião Neto. Dedinho sem se preocupar com o chão liso veio a escorregar e cai vergonhosamente, ficando absolutamente enlameado. O riso foi geral. Em outra oportunidade, no intervalo da partida, o narrador Geraldo Carneiro (nessa época os equipamentos já eram bem melhores e o repórter de campo, no caso, o Dedinho, estava à espreita para comentar algo durante a partida, Geraldo Carneiro fala da Cabine de Rádio, chamando à atenção do “Repórter Dedinho dizendo: “Atenção Antônio Dedinho, acaba de entrar um cachorro no campo!” Dedinho sem vacilar pergunta: “Vai jogar por qual time?” – Geraldo referia-se realmente a um canino e não a um jogador, supostamente chamado de cachorro. Falando sério, as primeiras transmissões de jogos de futebol feitas em Itapajé foram comandadas pelo Antônio Dedinho, levava uma “Amplificadora”, corneta de médios e um amplificador a bateria e com esse equipamento transmitia para todo o estádio. Depois da Rádio Guanacés, a pioneira, a coisa se modernizou e passou a ser costumeiramente transmitido pela Equipe Sebastião Neto, comandada por Tabosa Filho.

·     A SELEÇÃO (de futebol) QUE JOGOU NO ESTÁDIO PRESIDENTE VARGAS – No dia 28/03/99, a Seleção de Itapajé jogou, no Estádio Presidente Vargas, de Fortaleza, durante o Campeonato para “subir” à primeira divisão, Itapajé enfrentou o time do América, vencendo-o pelo placar de 3x0. Os gols foram feitos por: Dindô, 2 e Fernando, 1. A nossa seleção foi formada pelos seguintes atletas: Potyguara, Eranildo, Eraldo, C. Antônio, Arnoldo, Fernando (depois substituído por Ernane), Oliveira (depois Cleomar), Mauricélio, Forte (depois Danilo), Dindô e Ivanzinho. O técnico foi Zé Neto. A Liga de Futebol é comandada por: Dr. Marcos Narbal, presidente; Vice: Jornalista Itamar Monteiro; Diretor de Esporte: Dr. Cunha; Tesoureiro: Tabosa Filho.



·     A ORIGEM DOS “PEBAS” E DOS “CACHORROS” DE ITAPAJÉ
Durante a campanha a prefeitura municipal de Itapajé, do candidato Raimundo Vieira Neto (1983-1986), que disputava o cargo de prefeito, tendo como adversário o Sr. Luis Gonzaga Saraiva, em seu último comício, no Alto do CSU, a multidão era imensa, tudo indicava que Vieirinha seria o vencedor. No palanque encontravam-se todos os candidatos, inclusive os que disputavam os cargos de vereadores. Quando foi chamado para seu discurso, o candidato Camilo Castelo Félix, de saudosa memória resolveu “ensinar” seus eleitores a votar bem. Pediu a todos que ensaiassem com ele uma nova música que fizera, para melhor identificar o local na chapa de votação, em que se encontrava o nome de Vieirinha, que ficava no primeiro quadrinho da chapa. A letra da música dizia: “Cadê o peba, tá no buraco. Tá no cima, não, tá no debaixo”, com isso Castelo queria dizer que os “Pebas”, seus adversários, achavam-se no quadradinho debaixo, e para o eleitor não se confundir, passava a chamá-los de pebas. Ocorre que o feitiço virou-se contra o feiticeiro, e todos, a partir dai, passaram a identificar o grupo político comandado por Vieirinha, de “Pebas”. Sabendo do ocorrido o grupo comandado por Luís Saraiva, passou-se a intitular-se de “Os cachorros”. Até hoje existem em Itapajé, “ Pebas e Cachorros”.

 

·     SACRISTÃO

         Certa vez, ao entrar na Igreja Matriz, Francisco de Assis Rodrigues, o Diassis sacristão, observa que uma pessoa, um homem, está com a caixa de som amplificada, em seus ombros. Pergunta-lhe o que o mesmo está fazendo, desconfiava que o mesmo estivesse tentando furtar a mesma. Prontamente o homem responde que tinha uma promessa a pagar, e o sacrifício era dar algumas voltas em torno da Igreja, carregando nas costas, a caixa de som. Diassis, autoritário, exige que a caixa fosse deixada em seu lugar de origem. O homem, flagrado no delito vai-se embora, sem “pagar” a promessa empenhada a são Francisco de Assis.

·     COMERCIANTE
Dizem que Chico Valdevino, velho comerciante de Itapajé, certa vez atendendo a uma senhora que procurava comprar fumo de rolo, o comerciante mostrou-lhe o produto e senhora pego-o e aproximando do nariz,  o aspirou com bastante força, fato que  provocou  um grande espirro, ocorre que, junto com o espirro, veio também um “peido”, a mulher, a princípio ficou muito envergonhada, mas percebeu que o comerciante não tinha ouvido. Dirigi-se novamente ao bodegueiro e pergunta-lhe se o mesmo não dispunha de um outro fumo mais forte. Chico Valdevino abaixa-se e pega um outro fumo e a mulher pergunta-lhe – Seu Chico, este fumo é forte mesmo? Sim – respondeu o comerciante – este fumo além de fazer peidar, também faz cagar!
Em outra oportunidade Chico Valdevino é abordado por um fornecedor de abanos, que viera lhe fazer mais uma entrega. O comércio andava muito ruim e resolveu não receber a entrega, previamente acertada. Seu fornecedor bastante aborrecido alega que deixara de vender os abanos a outras pessoas, para não quebrar o trato feito. Não teve acordo, Chico Valdevino realmente não aceitou receber a encomenda. Seu fornecedor sai de seu comércio e chama alguns meninos e manda-os comprar abanos, lá no dito Chico Valdevino. Após algumas horas, propositadamente, passa em frente ao comércio de Chico e é chamado pelo mesmo. Resolvera receber os abanos, tudo indicava que a venda iria aumentar muito. Dizem que essa foi uma das poucas vezes que o velho comerciante fora enganado. O comércio de Chico Valdevino funcionava onde é hoje (2012) a mercearia de seu genro, Gerardo Costa, na Rua Santos Dumont.

·     TROCADOR – Contam que certa vez, o Sr. José Paulino de Queirós Bastos, apelidado de José Bastos Pezão, Propôs a venda de seu cavalo, a um cigano. Tudo indicava que o negócio se realizaria, pois o Sr. José Bastos queria vender e o cigano dava sinais de interesse por comprar. Em determinado momento o cigano pergunta ao vendedor, se o cavalo era bom e se o mesmo teria algum defeito. Prontamente Zé Bastos respondeu que se o cavalo tivesse algum defeito, “estaria na vista”. O cigano observa bem o alazão e resolve comprá-lo. Algum tempo depois, volta e reclama que o cavalo que comprara era cego de um olho e por isso estaria ali para desfazer o negócio. Zé Bastos recusou-se veementemente, alegando que quando perguntado se o cavalo teria algum defeito, teria dito que “se o cavalo tivesse defeito, estaria na vista”, portanto o comprador não tinha motivo para reclamar, conferiu a mercadoria antes de pagar! Ao dizer isso, na sua opinião teria dito que o cavalo era realmente cego de um olho.

·     FEZES PARA O EXAME - José Paulino de Queiroz Bastos, o Zé Bastos Pezão, de tiradas engraçadíssimas, foi se receitar, em Fortaleza. Procurou o Batelão (João Junqueira de Sales), espécie de cônsul de Itapajé, na Capital. Sua casa estava sempre cheia de gente que ia chegando, se arranchando, e ficando. O Batelão quebrava todos os galhos: passagens, consultas, fretes, colégios, tudo. Saíram os dois. Zé Bastos, depois da consulta, recebeu do médico um laxante e uma lata, e a ordem para ir ao banheiro, e colher o material para o exame. Passou-se quase uma hora, quando o Batelão ouviu uns gritos: ´Chega, meu primo vem cá´. - ´O que foi Zé Bastos´. - ´Batelão de Deus, não sei o que faça. Minha bunda velha está mais velhaca do que a burra do Chico Salu. Cismou o diabo da lata, e adeus material´. (essa foi contada por pelo saudoso Paulo Vieira de Mesquita, brevemente farei uma postagem sobre esse ilustre filho de Itapajé).

·     QUINTINO CUNHA (Quando criança) – Certa vez o Padre Dantas, recentemente empossado vigário de Baturité, precisou ir aos correios, como não sabia onde ficava, saiu à rua e encontrou um menino, pergunta-lhe onde ficava os Correios. Quintino diz: “entre à direita, dobre à esquerda; tem uma praça e um prédio bem grande. É lá”. O Padre, vendo o pequeno tão sabido, convida-o para ir ao catecismo. O menino perguntou: para quê? E o bom vigário lhe disse que ia lhe ensinar o caminho do céu. Ao que Quintino respondeu pronto: “Padre, desculpe, o Sr. não sabe nem o caminho do correio...”

·     "BEATO MATUTO" - Certa feita, lá no bar do Leodoro, o Paulo Vieira estava a discorrer sobre os Padroeiros das diversas Capelas da Paróquia. - Tejuçuoca, é S. Pedro; Pitombeira, São José, e assim por diante. Dai chegou o Nelson Matias. A negrada, aproveitando, pediu em coro: Diz o Padroeiro da Aguai - Não sei, mas o meu irmão aqui sabe. Seu irmão responde: Olha, macho velho - O Padroeiro ou a Padroeira do Aguai. - Sei lá o nome. Só sei que tem uma touceira de Santo no altar. Cheio de curiosidade, o Paulo Vieira, na primeira oportunidade foi a Capela do Aguai, checar, a touceira de santo do irmão de Nelson,  era a Sagrada Família: Jesus, Maria e José.

·     GERARDO GAGO - Sumiu de uma hora para outra, mas deixou saudade. Um dia vinha o Gago descendo pela Rua do Açude, por onde passara na manhã anterior, quando uma senhora o interpelou: Seu Gago, aquela galinha que o senhor me vendeu ontem não serve. Vou devolvê-la agora, e quero meu dinheiro de volta. - "Mas, minha senhora, uma ga..ga...linha tão gorda da...da...quelas.  - Não serve, disse a senhora, ela é cega de um olho! - Gago prontamente responde: - "Ah, sim! Pode ir, eu "pen...pen..sei" queee aaa  senhora que...queria aaa ga..galinha, pa...para comer e..e não pa...para bordar". (mais uma do Paulo Vieira).

Ribamar Ramos
28 de maio de 2012
Boa noite / Bom dia






TEXTO MOTIVACIONAL

BOM HUMOR É FUNDAMENTAL


“Você já parou pra pensar do que o bom humor é capaz? Além de fazer bem pra pele, pro espírito, faz bem também pra saúde. Só para se ter uma idéia, com um riso, o hormônio do estresse, que é produzido pelas glândulas suprarenais, são reduzidos; as lágrimas passam a ter mais imunoglobulinas, um anticorpo de defesa contra algumas infecções oculares; se reduz a tensão muscular, além de se ativar a produção de endorfinas.

Mas, o que o bom humor tem a ver com o seu trabalho? A resposta parece simples: uma pessoa feliz trabalha melhor e, consequentemente, produz mais. Além disso, o bom humor favorece um melhor relacionamento entre as pessoas e, particularmente, colabora para um ambiente de trabalho mais agradável. O bom humor ainda atrai as pessoas e ajuda a criar e fortalecer relacionamentos, isso tudo sem enfraquecer sua imagem, se você souber usá-lo na dose certa, é claro.

Ser simpático e dispor sempre de um sorriso pode ser muito útil em situações embaraçosas, gafes ou até naquelas tentativas de “puxadas de tapete” por parte de algum colega. Mostra que você tem equilíbrio e, antes de tudo, confia no seu trabalho. Uma pessoa motivada e autoconfiante não tem medo de rir de si mesma, muito menos se intimida em uma situação constrangedora. Dispõe sempre do bom humor e da simpatia para reverter situações desfavoráveis.

Mas, tudo deve ser na dose certa. Achar graça de tudo, rir por nada toda hora, fazer mil piadas sempre pode sim comprometer sua imagem, e você passar a ser visto como “o bobo da corte”. Será chamado sempre para contar piadas, animar o pessoal, mas pode ser deixado de lado em reuniões importantes, ou seja, suas qualidades profissionais podem ficar em segundo plano comparadas ao seu imenso sucesso em ser o palhaço da turma. No ambiente profissional, devemos ter tato para saber a hora certa de contar uma piada para descontrair ou se portar de modo mais sério.

Se você é daqueles em que o bom humor passa longe, ao acordar, pense em tudo de bom que há na sua vida: nos amigos que possui, na sua família, no seu emprego. Pense que você é um privilegiado em poder ver, sentir, falar, ouvir. Pense que a vida é uma benção, e que os problemas são muito pequenos se pensarmos em tudo que a vida nos proporciona de bom e na alegria que é estar vivo. Leve a vida leve e, assim, não haverá mau humor que resista. Pra ajudar no seu cultivo do bom humor, vão aí umas dicas: durma bem, pratique uma atividade física e tenha uma alimentação rica em nutrientes e fibras!

E que, com isso, você tenha um bom trabalho!

Livia Torres. Colunista da RJNET


Pense nisso!


FRASE DO DIA

Se não quiser adoecer - "Não viva triste!"
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, 
recuperam a saúde e trazem vida longa. 

A pessoa alegre tem o dom de alegrar o 
ambiente em que vive.
"O bom humor nos salva das mãos do doutor". 
Alegria é saúde e terapia.

Dr. Dráuzio Varela

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