quinta-feira, 31 de maio de 2012


NOSSO FUTEBOL – Primeira parte

Garimpando informações sobre o surgimento do futebol em nosso município, mantive diversos contatos com pessoas que, seguramente, são os pioneiros nessa arte tão antiga de diversão, em nosso município. Antônio Dedinho, Zé Brasil e Dedim, são tidos como os fundadores do Ipiranga da Bela Vista. Afirmam esses que nos anos 60 o vigoroso atleta Rebeca fundou, com a ajuda de outros amigos, o Volante F.C., esse time era tido como verdadeiro “Bicho Papão” do esporte local, uma equipe imbatível. Seus principais atletas eram: Cabo Batista e Cãozinho, como goleiros; Didiu, Nonato Pinto, Mocozinho, Santo do Rito, Zé Ventinha, Itamar, João Sura, Agerson, Chico da Filinta, Orleans Pinto, Peixe, Viradinha, Budo, Raimundo Dentão, João Panguêta e outros.
O Volante FC, reunia-se na Rua do Açude - (posteriormente, na Rua Fausto Pinheiro). Não tinha adversário, pois os outros times daquela época não reuniam condições técnicas para enfrentá-lo. Essa era a principal razão dos poucos jogos que realizava. Com o passar do tempo, Zé Brasil, atleta baixinho e desengonçado, mas de “um grande” futebol, quando “apoderava-se” da bola, pegava-a com tanta intimidade que dava inveja a muitos jogadores famosos. Seus dribles secos faziam lembrar um Rivellino ou mesmo um Zico. Fazia o que queria com “gorduchinha”; gaba-se de nunca ter perdido uma cobrança de pênalti.
Muito bem, Zé Brasil pegou o Volante FC, até então comandado por Rebeca e fez desse time uma verdadeira seleção, trouxe para seu quadro de atleta, o lateral Macau, e o goleiro Cabo Batista, do Comercial FC., assim transformou o time em uma grande equipe com o crescimento do Volante, surgiu a idéia de formar-se uma Seleção, que representaria Itapajé, nas disputas do Intermunicipal. Esse fato fez despertar o interesse pelo futebol, de alguns grandes comerciantes de Itapajé.
Fundaram em seguida, o Comercial FC., com o intuito de enfrentar o imbatível Volante FC. A frente do Comercial estava o comerciante Antônio Araújo Cruz, (Tony Cruz) que de imediato desafiou o time do Zé Brasil, o Volante FC, para um jogo tira-teima, para ver quem era o melhor.
O Comercial era uma equipe formada por bons jogadores. Marcado o grande jogo, começaram a surgir problemas, os goleiros do time não eram muito bons. Como para tudo, sempre se dá um jeitinho, na política e no futebol, em especial, surgiu, portanto, uma “grande idéia” do Clodoaldo Gomes (José Gerardo de Sousa, filho do Sr. Pedro Pereira de Sousa), o mesmo achou por bem trazer seu irmão, Sebastião Neto (na época estudante de Direito, em Fortaleza), que jogava, como goleiro, no Calouros do Ar, de Fortaleza, para ser o novo goleiro do Comercial. A chiadeira foi geral. Não se admitia a presença de um goleiro profissional, jogando em um time totalmente amador. Aí é que as “habilidades” de Clodoaldo foram colocadas em prática e este conseguir manter seu irmão como titular do Comercial.
O grande dia finalmente chegou. O campo era o atual Estádio Municipal Deputado Raimundo Vieira Filho, na época sem muros e com a disposição do campo no sentido leste-oeste (hoje norte-sul). Os jogadores do Volante FC. usavam um terno tricolor, já o Comercial era todo branco. Os jogadores não usavam chuteiras, como proteção para os pés usavam tornozeleiras brancas. Todo o material era comprado pelos próprios atletas.
O jogo transcorreu tranqüilo, muito equilibrado, ao final o Volante FC. Venceu com o placar de 3 x 2. Não se sabe ao certo quais as escalações dos dois times, no entanto o VOLANTE tinha em seu quadro, os seguintes atletas: Cabo Batista, Macau, Rebeca, Zé Gota, Pé de Coã, Zé Filó, Vieira, Zé Brasil, Uchôa, Haroldo, Zé Pereira, Itamarzinho, Gevan, Domingos, Luis Queira e Galba.
O COMERCIAL era formado por: Sebastião Neto, Jauro Candinho, Paulo Vieira, Aurimar, Dedé do Mestre Jonas, Geraldo Fonseca, Lau, Diassis Ferreira, Expedito Verdinho, Dedin, Tarcisio Ferreira, Edilson Bacia e outros.
O fato curioso dessa disputa foi que, logo após o término do jogo, o Comercial extinguiu-se, como time de futebol. Seus jogadores, juntamente com alguns do Volante formaram a partir de então, a Seleção Itapajeense de Futebol, que contou com o comando do Dr. Isaac Sombra.
O Volante FC., no entanto, continuou sua trajetória de vitórias. Aproveitando-se da dissolução do COMERCIAL “contratou” os atletas: Lau e Diassis. Contratou também Zé da Bolsa, Cavalcante, Bodão, Pitiorró, Dedin, Carlito, Antônio Lucas (goleiro) e muitos outros. O Volante era um time de uma disciplina muito rígida. Tinha um lema: Jogador que chegasse atrasado à concentração estava fora daquela partida. Jogador expulso de campo era sumariamente excluído do time. Zé Brasil afirma que somente um jogador foi expulso do seu time, foi Cavalcante. No entanto, porém foi-lhe dada uma Segunda chance.
Sabe-se que existiu também um time chamado AJATO, que tinha como goleiro o Leodoro Bastos - (pai do Wilson e Gilson) e o Castelo – (Camilo Castelo Félix), zagueiro muito bom, porém muito violento. Dizem que quando um dirigente ou mesmo um torcedor o incentivava a “quebrar” algum jogador, esse não vacilava, e fazia o “serviço”. Quem comandava o AJATO era Mozart Deano, já falecido.
Os juízes de futebol de Itapajé eram: Castelo Felix, que foi um dos primeiros, seguido pelo professor Eudes Magalhães, Geová Guarda, Itamar Monteiro, Chicão Bastos, filho do Conceição Bastos; Clodoaldo Gomes, Gerardo Tabosa, “Seu” Tico e muitos outros.
Camilo Castelo Félix, em entrevista que fiz com ele e, agosto de 1999, lembrou-me que em 1935 ou 36, existiu um time de futebol chamado São Francisco, composto dentre outras pessoas, por: Leodoro Bastos, Carlos Bandeira, Zezé Chaves, Viradinha, Leonardo e outros.
Contam-se que Chico do Conceição Bastos, fervoroso torcedor do Fortaleza E.C., tinha por hábito, quando apitava uma partida de futebol, carregar consigo seu radinho de pilhas, principalmente quando seu time do coração, o Fortaleza, jogava muito se emocionava. Numa dessas ocasiões Chico foi convocado apitar um jogo local, por coincidência os times fizeram gol ao mesmo tempo (o Fortaleza e o time local) e Chico muito radiante, por seu time ter feito um gol, coincidiu que o time local também sofreu um gol. Chicão vibrando muito (pelo gol do Fortaleza) corre para o centro do gramado pulando de alegria, nem se tocava que o time local também era que sofrera o gol. Todos os jogadores do time de Itapajé correram atrás do juiz que torcia contra a seleção de sua própria terra, reclamando com esses termos: Juiz torce pelo gol do adversário é ladrão!
Posteriormente surgem  mais alguns  times de futebol em Itapajé, dessa vez era o DRAGÃO DO AÇUDE, do Zé Madalena (diga-se, a titulo de esclarecimento que este cidadão veio posteriormente a disputar uma cadeira de deputado, acho que nas eleições de 1988, não obtendo votos suficientes para elegê-lo); o AMARELÃO (Clodoaldo Gomes); IPIRANGA (do Dedinho Felício) e outros.
Em se tratando de seleção, Itapajé teve uma das primeiras, sob o comando de Isaac Sombra. Outra seleção foi também formada, sob o comando de Gerardo Bernardo, ambas não progrediram muito. Somente em 1981, sob o comando do Dr. Dimas Forte, é que Itapajé consegue seu primeiro titulo de campeão Intermunicipal. No ano de 1985, torna-se bi-campeão do Intermunicipal, agora já sob o comando de Sebastião Neto e Paulo Vieira, este último já falecido.
Com relação à arbitragem, Itapajé tem bons representantes. Clodoaldo Gomes, árbitro polêmico, não veio a ter uma carreira uniforme, no entanto é tido como o primeiro árbitro profissional. Sua carreira não foi longeva, apesar de brilhante. Segundo alguns, foi devido ao fato de só “apitar” quando bem queria. Outro representante é José Reinaldo, famoso árbitro da Federação Cearense de Futebol. Quando ainda jogador, em uma partida que disputava no distrito de Santa Cruz, como goleiro, tomou um verdadeiro “frango”, lá mesmo abandonou para sempre o futebol, passando a dedicar-se somente a arbitragem profissional, pela Liga Cearense.
Ainda sobre arbitragem, vale salientar a turma do futebol de salão onde Francisco Melo e Leonel (sofredor Vascaíno) também conseguiram um lugar de destaque em termos locais. Francisco Melo conseguiu destacar-se como árbitro, em Sobral. Já Leonel dedicou-se totalmente ao CESFA, que além de árbitro, exercia também, a função de Professor de Educação Física e Monitor das categorias inferiores do Colégio.
Itapajé conta hoje (Nota: este texto foi reeditado em 31 de maio de 2012 e as informações contidas nele, não estão atualizadas com dados de hoje, sim de algum tempo atrás), com um excelente quadro de árbitro e a criação da AAFAI - Associação dos Árbitros de Futebol Amadores de Itapajé é também afiliada da AAFORT, Associação dos Árbitros de Fortaleza, que tem como um de seus principais dirigentes, o famoso árbitro do Nordeste e do Brasil, José Reinaldo. A AAFAI foi  fundada em 1985 e desde sua fundação, cede seus árbitros  para o Intermunicipal de Futebol, bem como, para diversas cidades vizinhas. Sua primeira diretoria era formada pelos seguintes membros: Sousa Brito, de saudosa memória - (quem forneceu subsídios para a elaboração desta postagem), Presidente. Demais membros: Dimas Vieira; José Marcelino (Marcelo do PHS), Rodolfo Helder, Eliel Viana, Orleans Marcos, este já é profissional; Ivanildo  Mesquita, Humberto Uchôa. O lema da AAFAI era: “Trabalhar Sério e com dignidade”.
Outro fato curioso destaque. Foi no ano de 1986, a Seleção Itapajeense jogava em Itapipoca e tinha como juiz e bandeirinhas as seguintes pessoas: Clodoaldo Gomes; Manoel Ramos e Dimas Vieira. O campo estava muito escorregadio, chovera o dia todo. Num lance de contra-ataque, Dimas estava atento ao “ponta direita” do Itapipoca. Este recebe um lançamento e, célere, parte rumo ao gol de Itapajé. Dimas, com a intenção de melhor posicionar-se, a fim de observar possível impedimento corre paralelamente ao jogador e sem muito prestar atenção ao chão, topa em um montinho de terra, escorrega e caiu vergonhosamente. Devido ao estado do campo, achar-se muito escorregadio, projeta-se com os peitos no chão, por pelo menos cinco metros. A cena faz com que toda a “galera” volte-se para o ocorrido. As gargalhadas e as vaias foram uníssonas, foi hilário. Até nos dias de hoje, quando se falam desse ocorrido, todos riem.
Nos anos setenta (1970), no antigo campo do Prado, onde funcionava o campo da municipalidade, sob o comando de Airton da Senhorinha, já falecido) e de Raimundo Nonato “Velho”, surgiu o famoso “Racha da Piçarra”. Mas, a época, todas as sextas feiras, a turma do bairro do Cruzeiro, representado pelo Bandeirantes FC, que tinha em sua formação, os idealizadores desse racha: Pêba, Antônio Gonçalo, Diassis do Padre, Carlitão, Antônio Piaba, Batista do Mancha, Chagas Garçom, Diassis Pereira, Haroldo, Airton, Raimundo Nonato,  Pé de Coã e muitos outros.
Na década seguinte, a de oitenta, surgiu a “Geração dos Pebas”, com atletas da família Deano. Muitos se destacaram, Pebinha (Zé Clerber), famoso por só chutar de “Bico”, Cláudio, Elmo e Telmo. Influenciado por esses atletas, surgiu o América FC, fundado e discutido no calçadão da Igreja Matriz, ponto de encontro da família, bem como também, o fórum de debates do futebol local. Além das “discussões” sobre futebol, ali era também o local predileto para se ouvir, pelo radinho de pilhas, os jogos de futebol, principalmente do Fortaleza EC, time do coração da família Deano.
O América FC tinha os seguintes atletas: Airton, Batista, Zé da Bolsa, Diassis e Pé de Coã, Baia, Telmo e Cláudio; Aurino, Haroldo e Zé Cleber.  A partir de 1985, agora já sob o comando de Baia, Bodão, Manoel Rolinha, Modelo, Muá (Manassés Lira) e Pacheco; consagrou-se finalmente o “Racha da Piçarra”. Grande era a disputa pelos melhores resultados, principalmente pela artilharia. Havia uma verdadeira “Guerra” entre Muá e Pacheco, também conhecido nos meios esportivos, por “Papan”; para saber a quem deveria ser atribuído o titulo máximo de artilheiro.
Conversando com meu compadre Pacheco, este me garantiu que o titulo deveria ser-lhe entregue, pois durante todo esse tempo ele já teria marcou aproximadamente 800 gols, sendo que só no ano de 1997 foram 51 gols, devidamente anotados os dias e os detalhes dos mesmos. Em novo contato que mantive com Pacheco em 4 de julho de 1998, ele disse-me que até aquela data, só durante aquele ano, já fizera 28 gols. Essa estatística do Pacheco é veementemente contestada pelo Tico (Francisco de Assis Mesquita) alega que esse número é infinitamente menor, apesar do Pacheco ser um bom jogador e para confirmar esses números, paga rodadas e mais rodadas de bebida, para que toda a equipe faça lançamento, na “Banheira”, evidentemente, afim de facilitar os gols do Pacheco.
No final de cada ano, em clima de confraternização, acontecia a prestação de contas dos artilheiros, com isso o “Racha” transformava-se uma verdadeira festa. Dizem que “Papan”, o Pacheco, fazia gols por baixo e por cima, de canela, bumbum, valia até os feitos com as mãos. É bem “provável que Maradona, o da Argentina tenha-o imitado nessa maneira de fazer gol!
Por outro lado, tínhamos também o “Muá”, Manassés Lira, que além de excelente cabeçeador, tinha um violento chute de canhota. Era um verdadeiro gozador e não tinha a menor cerimônia de auto-intitular-se como o maior jogador da piçarra de todos tempos. Quase sempre, antes do inicio das partidas, faziam-se diversas apostas para saber qual o time era o melhor.
O acontecimento mais pitoresco e que inclusive faz parte do calendário folclórico de Itapajé, era o “Racha das Peruas” contra os “Marmanjos”.  Quase sempre, ao final, venciam as “Peruas”. Para comemorar, qualquer que fosse o resultado, no final do jogo, para “bebemorar” à vitória, corria um verdadeiro “Rio de Cachaça”, no bar do Bodão, na época, 1998, de propriedade do “Vela Branca”, tudo era acompanhado de um gostosíssimo tira gosto: carne de sol, especialidade da casa.
Outro fato que merece destaque era o jogo disputados entre “Os Solteiro e Os Casados”, nesse sempre houve um equilíbrio muito bom, os resultados sempre se alternavam. Mas, ao fim do jogo, para comemorar o resultado final, qualquer que fosse, havia um desfile dos times pelo bairro do Cruzeiro e outros; com carreata e até filmagem.
Na década de noventa (1990) surgiu o Castanhola FC, comandado pelo Pacheco, destacando-se como um dos principais times do município. De seus quadros já saíram diversos jogadores para a Seleção de Itapajé. Destaquem-se os seguintes atletas: Dizar, Jotinha, Pilunga, Cláudio Brandão, Baia e outros. O Castanhola, no entanto, teve vida efêmera, e extingui-se ainda nesta mesma década. Porém o racha da Piçarra continuou firme e forte, por muitos anos, apesar da má qualidade do campo, principalmente pelo crescimento do bairro, que invadiu o espaço do campo ficando com dimensões abaixo do ideal para a saudável prática do esporte Bretão.

Abaixo os principais times, com seus respectivos fundadores ou beneméritos:

AJATO FC                   - Mozart Deano
VOLANTE FC              - Rebeca                                 
VOLANTE (2)              - Zé Brasil
COMERCIAL FC                   - Tony Cruz
DRAGÃO FC               - Zé Madalena
AMARELÃO                - Clodoaldo Gomes
LEÃO DO MERCADO - Evandro e Sebastião Neto
IPIRANGA FC             - Dedinho
RESTO DO MUNDO   - Canhão
INTERNACIONAL      - Pedro Zacarias
KAMADEIRA              - Karranca
ALTO ESPORTE                   - Brito
CASTANHOLA           - Pacheco
BAHIA FC                    - Zeca Louro
SÃO CRISTÓVÃO       - Nivardo
SANTA CRUZ FC        - Zé Maria
NOVA ESPERANÇA   - Das Chagas
GRÊMIO FC                 - Zé Madalena
CRUZEIRO FC             - Panticão
JUVENTUDE               - Dona Nêga
NOVO AMERICA        - Mardônio Lira
PALMEIRAS                - Paulo Sura
CRUZEIRO ESPORTE - Pedro Guimarães.

Em postagens futuras acrescentarei mais informações sobre nosso futebol. Cabe-me ainda, esclarecer que tenho pouquíssimos conhecimentos sobre o futebol, por isso, antecipo desculpas por informações pouco precisas, ou imprecisas, já que o conteúdo acima foi “montado”, a partir de informações fornecidas pelo Sousa Brito. Até a próxima postagem, quando falarei sobre: Itapajé FC, campeonatos e títulos. Vou pedir ajuda aos “Papas” do futebol de Itapajé: Tabosa Filho, Geraldinho Carneiro, Joel Oliveira e outros. Abordarei também as leis e o Estádio Vieirão. Até lá!

Ribamar Ramos
Boa noite / Bom dia
31 de maio de 2012

FRASE DO DIA

“O que finalmente eu mais sei sobre a moral e as obrigações do homem devo ao futebol...” Albert Camus – (7/11/1913 – 4/4/1960) escritor, romancista, ensaísta, dramaturgo e filósofo francês nascido na Argélia.

Um comentário:

  1. Olá.Estava mostrando ao meu avó(Cristovão Bruno Carneiro)este blog e ele ficou impressionado. Natural de Itapajé(Camará)disse-me que conheceu todos esses jogadores,assim como também ao Sr. Aristóteles Alves Carneiro.Disse ter muita admiração e emocionou a família contando aqui as suas lembranças...Obrigada.

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