TEXTO
MOTIVACIONAL
A FLAUTA MÁGICA
Era uma vez um
caçador que contratou um feiticeiro para ajudá-lo a conseguir alguma coisa que
pudesse facilitar seu trabalho nas caçadas. Depois de alguns dias, o feiticeiro
entregou-lhe uma flauta mágica que, ao ser tocado, enfeitiçava os animais,
fazendo-os dançar. Desse modo, o caçador teria facilitada a sua ação.
Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caravana com destino à
África, convidando dois outros amigos caçadores. Logo no primeiro dia de
caçada, o grupo se deparou com um feroz tigre. De imediato, o caçador pôs-se a
tocar a flauta e, milagrosamente, tigre, que já estava próximo de um de seus
amigos, começou a dançar. Foi fuzilado à queima roupa. Horas depois, um
sobressalto. A caravana foi atacada por um leopardo que saltava de uma árvore.
Ao som da flauta, contudo, o animal transformou-se: de agressivo, ficou manso e
dançou.
Os caçadores não
hesitaram: o mataram com vários tiros. E foi assim: flauta sendo tocada,
animais ferozes dançando, caçadores matando. Ao final do dia, o grupo encontrou
pela frente, um leão faminto. A flauta soou, mas o leão não dançou. Ao
contrário, atacou um dos amigos do caçador flautista, devorando-o. Logo depois,
devorou o segundo. O tocador de flauta, desesperadamente, fazia soar as notas
musicais, mas sem resultado algum. O leão não dançava. E enquanto tocava e
tocava, o caçador foi devorado. Dois macacos, em cima de uma árvore próxima, a
tudo assistiam. Um deles observou com sabedoria: - “Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem um surdinho”.
Moral da História: Não confie cegamente
nos métodos que sempre deram certo; um dia podem não dar. Tenha sempre planos
de contingência; prepare alternativas para as situações imprevistas; analise as
possibilidades de erro e prepare-se. Esteja atento às mudanças e não espere as
dificuldades para agir.
Pesquisa: Ribamar Ramos
“Confiar desconfiando
é uma regra muito salutar da prudência humana.” - Marquês de Maricá
(Mariano
José Pereira da Fonseca (1773-1848) - (Ministro da Fazenda de D. Pedro I).
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